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Chapéu
Campanha 2020

Após pressão, direção da Caixa apresenta proposta final para Saúde Caixa no acordo

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Proposta teve importantes avanços, que garantem o modelo 70/30, manutenção de grupos familiares no teto de mensalidades e coparticipação, além de impedir a aplicação do teto para despesas do banco com o plano até 2022 e garantir a inclusão dos novos contratados. Negociação retorna em breve
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Em negociação, ainda em andamento, a Caixa apresentou a sua proposta final para o Saúde Caixa. Após muita pressão dos empregados, a direção do banco público melhorou a proposta, garantindo o modelo 70/30; a não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha e proventos para despesas da Caixa com o plano, previsto no estatuto do banco; segue um formato de grupos familiares para o teto da mensalidade e da coparticipação, ambos pré-definidos; e assegura a inclusão de novos empregados. 

“A proposta melhorou muito, o que é resultado da mobilização e pressão dos empregados. A proposta mantém os princípios do Saúde Caixa: pacto intergeracional, a solidariedade e o mutualismo; vence o déficit de uma forma justa e consegue incluir os novos contratados no plano, inclusive os PCDs que entraram após 2018. Também vence as resoluções da CGPAR, uma vez que mantém no Acordo Coletivo de Trabalho o nosso plano de saúde, uma grande vitória para os empregados da Caixa”, diz o diretor do Sindicato e membro da CEE/Caixa, Dionísio Reis. 

A proposta não prevê reajuste aplicado este ano. O reajuste, para vencer o déficit, saldando os 30% devidos pelos empregados desde 2016, iniciaria em 2021.

”Temos um superávit acumulado até 2015, mas de acordo com os números do plano, o reajuste vai garantir que os empregados voltem a custear os 30% sob sua responsabilidade previstos no modelo 70/30, sem prejuízo da qualidade do plano. Fica então garantida a continuidade do Saúde Caixa, sem que ele seja precarizado”, explica Leonardo Quadros, dirigente da Apcef-SP e Fetec-CUT.  

Proposta Saúde Caixa: 

- Manutenção da proporção 70/30.

- Manutenção e fortalecimento do GT Saúde Caixa (Grupo de Trabalho Saúde Caixa) para debater novo modelo para o plano, que só poderá ser implementado se houver consenso.

- Mensalidades: 3,5% por titular; 0,4% por dependente, com teto máximo de 4,3% por grupo familiar. 

- Coparticipação: 30% por procedimento, com teto de R$ 3.600 por grupo familiar. Para tratamentos de alto risco e oncológicos (câncer) não será cobrada coparticipação. Atendimento em pronto socorro tem taxa fixada em R$ 75,00 

- Inclusão de novos empregados no plano, inclusive dos PCDs que ingressaram após 2018. 

- Garantia da não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha para despesas do banco com o Saúde Caixa. 

PLR Social

Em relação à PLR Social, o banco afirmou estar em contato com a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), em tratativas sobre o tema. 

A negociação teve uma pausa. Em breve mais informações.

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