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Chapéu
Banco do Brasil

Descredenciamento de hospitais não é a solução para o déficit na Cassi

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Logo da Cassi sob a foto de uma sala de espera de um hospital. Abaixo do logo da Cassi, a palavra "déficit" dentro de um retângulo

A Cassi informou que os hospitais Rede D’Or São Luiz Morumbi e Rede D’Or São Luiz Itaim deixarão de fazer parte da rede credenciada da caixa de assistência. O mesmo comunicado informa que foram credenciados os hospitais Leforte Morumbi, Santa Paula no Itaim e o Christóvão da Gama em Santo André.

O descredenciamento dos hospitais da Rede D’Or ocorre alguns dias depois da divulgação do resultado da Cassi no primeiro quadrimestre de 2022. Embora tal decisão tenha causado surpresa entre os associados, já era este o encaminhamento das diretorias da Cassi, desde o primeiro semestre deste ano.

Nos quatro primeiros meses de 2022, o Plano Associados acumulou um déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos as despesas administrativas) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos.

Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi, avalia que a solução para este déficit é mais investimento por parte da patrocinadora na rede própria de atendimento – uma reivindicação permanente do movimento sindical –, e melhor eficiência operacional da gestão da Cassi, e não o descredenciamento de importantes hospitais, deixando os associados sob o risco de atendimento reduzido e precarizado pela redução da rede credenciada.

Esta reivindicação foi reforçada por representantes dos associados às diretorias da Cassi, quando da última reunião dos Conselhos de Usuários de SP, ocorrida no último dia 1º.

“O descredenciamento de hospitais não ajuda no problema financeiro da Cassi e gera insegurança para os associados. A representação dos trabalhadores da ativa e aposentados cobra a ampliação da rede de ClíniCassis pelo país e na cidade de São Paulo – como por exemplo a instalação de unidades na zona Sul da capital paulista, próximas de centros administrativos importantes, como o Complexo da rua Verbo Divino e o Cenesp –; além do fortalecimento da Estratégia Saúde da Família [ESF], pois é provado que a medicina preventiva reduz custos com exames, internações, cirurgias e outros procedimentos clínicos custosos.”

Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato pelo Banco do Brasil
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