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Chapéu
Campanha dos Bancários 2024

Por reajuste salarial com aumento real, bancários fazem Dia Nacional de Luta

Imagem Destaque
Dia Nacional de Luta levou para as ruas o terror que os banqueiros fazem na vida dos bancários. Na foto, os personagens pânico, fred e it possam em frente a uma faixa com os dizeres "seu banco seria qual vilão do terror?"

Nesta segunda-feira, 12 de agosto, véspera de mais uma negociação com a Fenaban (federação dos bancos) sobre cláusulas econômicas, no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2024, bancários de todo o Brasil promoveram um Dia Nacional de Luta por aumento real e PLR Maior. Em São Paulo, as atividades ocorreram em todas as regiões da Grande São Paulo (confira a galeria de fotos no final da matéria).

Entre as principais reivindicações econômicas da categoria estão:

  • Reajuste nos salários que corresponda à reposição da inflação (INPC acumulado entre 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024), mais 5% de aumento real;
  • Reposição da inflação mais aumento real de 5% também para os vales alimentação e refeição;
  • Reposição da inflação mais aumento real de 5% também nas parcelas fixas e nos tetos da PLR (Participação nos Lucros e Resultados);
  • Salários de ingresso maiores para todas as funções (de pessoal da portaria, caixas e tesouraria, comissionados a gerentes)
  • Plano de Cargos e Salários com reajustes anuais de 1%;
  • 14º salário, entre outras.

O Sindicato levou para as ruas e locais de trabalho vilões clássicos, que representaram o terror que se tornou o ambiente de trabalho bancário, repleto de assédio moral, metas abusivas, sobrecarga de trabalho, demissões, fechamento de agências, adoecimento, entre muitos outros problemas.

“Neste Dia Nacional de Luta mobilizamos os trabalhadores nas ruas e redes para denunciar a postura dos banqueiros, que enquanto choram para não atender nossas reivindicações e promover a justa valorização da categoria, que constrói seus excelentes resultados dia após dia, seguem tocando o terror com metas abusivas, assédio e demissões”

Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários

Bancos podem atender as reivindicações

De acordo com a presidenta do Sindicato, o choro dos banqueiros – que na primeira mesa sobre cláusulas econômicas sugeriram propostas que poderiam precarizar direitos e rebaixar os salários – não se justifica.

“O setor bancário é um dos mais lucrativos do país. Entre 2003 e 2023, o lucro dos cinco maiores bancos cresceu 169% acima da inflação. Em 2024, o lucro de quatro dos cinco maiores bancos do país - Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander,  que já divulgaram seus resultados do segundo trimestre - segue crescendo. Juntos, lucraram R$ 27,622 bilhões no segundo trimestre, alta de 13,4% na comparação com o mesmo período de 2023. Portanto, não existe desculpa para não atender nossas reivindicações e valorizar a categoria”

Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários

Calendário de Negociações

Agosto

  • 13 – Cláusulas econômicas
  • 20 – Em definição
  • 27 – Em definição
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