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Essa é a primeira grande atividade da campanha salarial 2005. Amanhã (14) acontece a terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a comissão de negociação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no L’Hotel (Alameda Campinas, 266), a partir das 14h.
Para o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, o protesto desta terça é uma resposta aos banqueiros pela falta de proposta na reunião de negociação do último dia 6, e um alerta. “Esperamos que amanhã a Fenaban apresente uma proposta que contemple os anseios da categoria. Caso contrário, a mobilização de hoje será ampliada”, diz Marcolino.
Reivindicações – A minuta de reivindicações entregue aos banqueiros em 11 de agosto contém 100 cláusulas econômicas e sociais. Os bancários querem reajuste salarial de 11,77%, PLR maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%). Dentre as cláusulas sociais, há pontos como a promoção da igualdade de oportunidades e o controle de tempo de espera nas filas. Também são reivindicados o fim da terceirização e a recontratação dos terceirizados; ampliação do horário de atendimento ao público para das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho; medidas para coibir e combater o assédio moral; continuidade dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária; eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho.
A categoria – A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho.
No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.