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A proposta foi prontamente rejeitada ainda na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 10% e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850.
“Os banqueiros perderam mais uma chance para buscar um acordo na mesa de negociação, ao apresentar um reajuste que não prevê aumento real de salários e PLR menor do que no ano passado, apesar de se manterem entre os setores mais lucrativos do país. Desta forma não resta aos trabalhadores outra opção, que não seja a greve”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários.
A proposta traz dois avanços: Os banqueiros aceitaram estender direitos previstos na convenção coletiva a casais do mesmo sexo. Eles também concordaram estender a licença maternidade para seis meses, mas mesmo assim, condicionado à decisão do governo federal sobre a dedução ou não do imposto de renda.
Assembléias e greve - Assembléia de trabalhadores será realizada no dia 23, em São Paulo, para definir sobre greve por tempo indeterminado a partir do dia 24 de setembro, caso a Fenaban não apresente nova proposta.
Confira proposta rejeitada
Índice - 4,5% de reajuste
PLR – 1,5 salário limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido, o que acontecer primeiro, mais pagamento de 1,5% do Lucro Líquido, distribuído linearmente, com teto individual de R$ 1.500.
Pisos: 4,5% de reajuste
Auxílio - Refeição: R$ 16,63
Cesta - Alimentação - R$ 285,21
Licença Maternidade – Ampliação por 60 dias, condicionada à vigência do incentivo fiscal de que trata o artigo 5° da Lei 11.770, de 09/11/2008, em favor do empregador
Isonomia de Tratamento para Homoafetivos – As vantagens convencionais que se aplicam também aos cônjuges
Segurança e Saúde – A Fenaban se comprometeu a instalar, a partir da segunda quinzena de novembro, as comissões bipartes.