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A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite da terça 28 por mais de dois mil trabalhadores. A categoria rejeitou proposta da federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%). Até agora os bancos não retomaram as negociações e nem apresentaram proposta de aumento real.
“Estamos dispostos a negociar. O fim da greve está nas mãos dos banqueiros, basta que apresentem uma proposta à altura do empenho dos bancários, da lucratividade elevada dos bancos e do cenário de crescimento econômico no país e no setor financeiro”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Ela destaca que mesmo antes de entrar na greve, os bancários fizeram uma última tentativa e encaminharam uma carta ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, cobrando negociação e uma nova proposta, mas a entidade patronal não respondeu http://www.spbancarios.com.br/noticia.asp?c=15356 ). “Bancários e clientes merecem sistema financeiro responsável. Que valorize os trabalhadores e que respeitem à população”, disse Juvandia.
Reivindicação - A categoria com data-base em 1º de setembro quer aumento de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Assembleia – A próxima assembleia será realiza nesta sexta-feira 1º de outubro, na Quadra dos Bancários, a partir das 16h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A categoria tem data-base em 1º de setembro.