Balanço parcial revela que 358 locais de trabalho, sendo 8 centros administrativos e 350 agências bancárias, fecharam na manhã desta quarta 29 de setembro, primeiro dia de greve dos bancários. Estima-se que 16 mil trabalhadores participam das paralisações.
A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite da terça-feira 28 por cerca de dois mil trabalhadores. Os bancários rejeitaram proposta da federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%).
A categoria quer aumento de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
“Os banqueiros levaram os bancários à greve já que após cinco rodadas de negociações não apresentaram proposta que prevê aumento real de salários”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “O fim da greve está nas mãos dos banqueiros, que têm condições para apresentar uma proposta à altura das reivindicações dos trabalhadores e dos resultados dos bancos”, ressaltou.
Assembleia – A próxima assembleia será realiza na sexta-feira 1º de outubro, na Quadra dos Bancários, a partir das 16h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A categoria tem data-base em 1º de setembro.
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