Imagem Destaque
Adesão à Greve – A greve dos bancários cresceu nesta quinta-feira 29, terceiro dia de greve e se intensificou nos prédios administrativos de bancos públicos e privados. Balanço final aponta que na base deste Sindicato, 844 locais de trabalhos ficaram paralisados, sendo 21 concentrações. Estima-se que 33.300 trabalhadores participaram da paralisação.
“Apesar de os bancos acumularem crescimento de 20% nos lucros, ofereceram aos bancários apenas 0,56% de aumento real, após cinco rodadas de negociação. Além disso, disseram não às demais reivindicações da categoria, levando os trabalhadores a última alternativa, greve”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários. “Não existe lucro sem o trabalho dos bancários. O fim da greve está na mão dos banqueiros. Basta que apresentem uma proposta decente à categoria”, ressaltou.
Os bancários entraram em greve após rejeitarem proposta da federação dos bancos (Fenaban), apresentada na sexta-feira 23, que previa aumento real de apenas 0,56%, por considerá-la insuficiente. Após cinco rodadas de negociação, os banqueiros, além de oferecer baixo reajuste salarial, disseram não às demais reivindicações: não à valorização nos pisos, não à participação maior nos lucros e resultados (PLR), não à melhoria nas condições de trabalho, não à segurança, não à saúde, não para mais contratações – o que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho.
Assembleia – A próxima assembleia será na segunda-feira, 3 de outubro.
Dados da Categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 484 mil bancários no Brasil, sendo 135 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.