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Sindicato manifesta apoio ao Sind-UTE de MG

Linha fina
Professores mineiros foram proibidos por coligação tucana de expressar opinião sobre educação no estado
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São Paulo – O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região manifesta apoio ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

O sindicato mineiro foi proibido pelo Tribunal Regional Eleitoral de manifestar seu ponto de vista, por meio de jornais, cartazes, outdoors ou outros meios, sobre a difícil situação em que se encontra a educação pública naquele estado. O pedido de censura foi feito pelo candidato ao governo de Minas na coligação encabeçada pelo PSDB, Pimenta da Veiga, sob alegação de o Sind-UTE/MG fazer propaganda eleitoral negativa.

Para o movimento sindical, no entanto, a Justiça está autorizando a censura aos educadores com uma ação que proíbe manifestações que têm como pauta mostrar ao povo mineiro a realidade da péssima gestão da educação em Minas Gerais. Os trabalhadores do setor querem exercer seu direito de comunicar à sociedade as reais condições em que se encontram as escolas e seus profissionais.

Beatriz Cerqueira, professora, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, questiona: “como é possível que, no período eleitoral, não se possa questionar, criticar, dizer sobre as condições da escola pública?”.

A pergunta permanece sem resposta e os trabalhadores da educação em Minas Gerais com seu direito à liberdade de expressão cerceado. “É como se os bancários fossem proibidos de falar dos bancos, de criticar as condições de trabalho, as demissões, o alto grau de adoecimento. E isso não pode ser aceito”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

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Redação - 23/9/2014

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