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São Paulo - Os trabalhos das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) do Carf e do HSBC, ambas instaladas no Senado, foram prorrogados. A primeira vai agora até janeiro de 2016 e a segunda, que tinha prazo até 19 de setembro, ganhou mais 180 dias para concluir a apuração.
A comissão sobre o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) investiga suposto esquema no qual empresas pagariam propinas para a fim de verem extintos processos questionando a correta arrecadação de impostos. O caso veio à tona pela Operação Zelotes, da Polícia Federal. O Carf é órgão ligado ao Ministério da Fazenda.
Dentre as empresas suspeitas está o Santander. O banco, ao lado do Itaú - que não é alvo da investigação no Senado, encabeça a lista de maiores dívidas em análise no Carf. Ambos, junto com mais 487 empresas, pressionam o governo para se livrar dos processos.
> Santander e Itaú têm maiores dívidas no Carf
SwissLeaks - Já a CPI do HSBC, instalada em março, apura irregularidades relacionadas a contas bancárias de cidadãos brasileiros na filial suíça do banco, escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks. As suspeitas são de evasão de divisas e que o dinheiro enviado, cerca de US$ 7 bilhões, tenha origem ilícita.
No final de agosto, a comissão ouviu o delator do escândalo, Hervè Falciani. Ele afirmou que o número de brasileiros com contas na filial suíça do banco ultrapassa muito os 8,7 mil que se conhece até o momento.
> Delator vê mais de 8,7 mil brasileiros no SwissLeaks
Na ocasião, o relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), propôs a prorrogação. “É fundamental porque até o dia 19 de setembro nós não vamos ter condições de materializar o que definimos e ajustamos aqui hoje com o senhor Falciani".
Redação, com informações da Agência Senado - 11/9/2015
A comissão sobre o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) investiga suposto esquema no qual empresas pagariam propinas para a fim de verem extintos processos questionando a correta arrecadação de impostos. O caso veio à tona pela Operação Zelotes, da Polícia Federal. O Carf é órgão ligado ao Ministério da Fazenda.
Dentre as empresas suspeitas está o Santander. O banco, ao lado do Itaú - que não é alvo da investigação no Senado, encabeça a lista de maiores dívidas em análise no Carf. Ambos, junto com mais 487 empresas, pressionam o governo para se livrar dos processos.
> Santander e Itaú têm maiores dívidas no Carf
SwissLeaks - Já a CPI do HSBC, instalada em março, apura irregularidades relacionadas a contas bancárias de cidadãos brasileiros na filial suíça do banco, escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks. As suspeitas são de evasão de divisas e que o dinheiro enviado, cerca de US$ 7 bilhões, tenha origem ilícita.
No final de agosto, a comissão ouviu o delator do escândalo, Hervè Falciani. Ele afirmou que o número de brasileiros com contas na filial suíça do banco ultrapassa muito os 8,7 mil que se conhece até o momento.
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Na ocasião, o relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), propôs a prorrogação. “É fundamental porque até o dia 19 de setembro nós não vamos ter condições de materializar o que definimos e ajustamos aqui hoje com o senhor Falciani".
Redação, com informações da Agência Senado - 11/9/2015