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Greve dos bancários começa forte e arranca negociação do bancos

Linha fina
Nova reunião com a Fenaban acontece nesta sexta-feira às 11h
Imagem Destaque

Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 680 locais de trabalho, sendo 16 centros administrativos e 664 agências fecharam nesta terça-feira (06), primeiro dia de greve dos bancários, na base do Sindicato (São Paulo, Osasco e Região). Estima-se que mais de 35 mil trabalhadores participaram das paralisações.


Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.

"O fim da greve depende dos bancos. Esperamos que eles façam, nesta sexta-feira, nova proposta condizente com seus lucros. Desde 2012 os bancos eliminaram mais de 23 mil postos de trabalho. Somente o HSBC, 6º maior banco do país, conta com 20 mil trabalhadores. É como se um banco desse porte houvesse sido eliminado por essa política de cortes que prejudica não só a categoria como toda a população que precisa dos serviços bancários", disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.


Assembleia – A próxima assembleia será realizada na segunda-feira (12), na Quadra dos Bancários, a partir das 17h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento. 

Direito de greve - O direito de greve está previsto na Constituição Federal e prevê algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas). Essas determinações da lei foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação.

Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São cerca de 512 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Representa trabalhadores dos bancos públicos e privados que atuam nos seguintes municípios: São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Caucaia do Alto, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

 

Nos últimos doze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2015 de 20,85% e 42,1% no piso.


 

Principais reivindicações Campanha Nacional Unificada 2016:
•      Reajuste Salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, com inflação de 9,31%
•      PLR – três salários mais R$ 8.297,61
•      Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24)
•      Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  – Salário Mínimo Nacional (R$ 880)
•      14º salário;
•      Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários;
•      Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho
•      Melhores condições de trabalho nas agências digitais
•      Mais segurança nas agências bancárias
•      Auxílio-educação

 

 

 

Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região - 
(11) 99610-5594
[email protected]

 


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