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São Paulo – Assim que foi confirmado o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Venezuela, Bolívia e Equador anunciaram a retirada de seus respectivos embaixadores no Brasil, e se referiram ao processo como golpe. O governo cubano e a ex-presidenta da Argentina Cristina Kirchner também criticaram o afastamento de Dilma.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse que foi um “golpe de Estado parlamentar” consumado pelas “oligarquias políticas e empresariais em aliança com fatores imperiais”, que “recorreram a artimanhas antijurídicas para aceder ao poder pela única via que é possível a eles: a fraude e a imoralidade”.
Uma “traição histórica contra o povo do Brasil e um atentado contra a integridade da mandatária mais honesta no exercício da presidência da República Federativa do Brasil”, diz ainda o documento que anuncia a retirada do embaixador “de forma definitiva” e o congelamento das relações políticas e diplomáticas com o governo de Michel Temer.
No Twitter, o presidente da Venezuela Nicolás Maduro condenou o que chamou de “golpe oligárquico da direita”.
Bolívia – O presidente da Bolívia, Evo Morales, também anunciou que irá retirar seu embaixador no Brasil. E, pelo Twitter, declarou solidariedade a Dilma, Lula e ao povo brasileiro. “Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira”, disse.
Equador – A retirada do embaixador equatoriano do Brasil foi anunciada pelo presidente do país, Rafael Correa, que também manifestou solidariedade à presidenta eleita.
Cuba – O governo de Cuba divulgou comunicado rechaçando “energicamente o golpe de Estado” cometido no Brasil. A nota cita os avanços nos governos Lula e Dilma, entre eles, o combate à pobreza, com a “saída da miséria de mais de 35 milhões de brasileiros que viviam em condições desumanas e a elevação do ingresso de outros 40 milhões, e a ampliação das oportunidades na educação e saúde do povo”.
O governo comandado por Raúl Castro lembra ainda do protagonismo dos governos Lula e Dilma para a integração latino-americana e caribenha, a projeção do Brasil na África e o reconhecimento à “liderança internacional” do país na ONU e no Brics (grupo de países em desenvolvimento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). E destaca que o golpe consumado na quarta 31 no Brasil é “outra expressão da ofensiva do imperialismo e da oligarquia contra os governos revolucionários e progressistas da América Latina e do Caribe, que ameaça a paz e a estabilidade das nações”.
Mujica – O ex-presidente do Uruguai e hoje senador, José Pepe Mujica, afirmou na quarta 31 que o processo de impeachment foi consumado com “um golpe de Estado que estava anunciado há tempos”.
"A oposição brasileira é democrata quando lhe convém, não aceitaram a derrotas nas urnas. A esta mulher estão condenando por não haver entrado na corrupção”, disse Mujica, durante ato em Montevidéu convocado pelo Plenário Intersindical de Trabalhadores - Convenção Nacional de Trabalhadores (PIT-CNT ) em apoio a Dilma.
Argentina – Em seu perfil no Facebook, a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner escreveu: "Consumou-se no Brasil o golpe institucional: nova forma de violentar a soberania popular”.
Leia mais
> Golpe na democracia repercute muito mal
Redação, com informações da Opera Mundi – 1º/9/2016
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse que foi um “golpe de Estado parlamentar” consumado pelas “oligarquias políticas e empresariais em aliança com fatores imperiais”, que “recorreram a artimanhas antijurídicas para aceder ao poder pela única via que é possível a eles: a fraude e a imoralidade”.
Uma “traição histórica contra o povo do Brasil e um atentado contra a integridade da mandatária mais honesta no exercício da presidência da República Federativa do Brasil”, diz ainda o documento que anuncia a retirada do embaixador “de forma definitiva” e o congelamento das relações políticas e diplomáticas com o governo de Michel Temer.
No Twitter, o presidente da Venezuela Nicolás Maduro condenou o que chamou de “golpe oligárquico da direita”.
Bolívia – O presidente da Bolívia, Evo Morales, também anunciou que irá retirar seu embaixador no Brasil. E, pelo Twitter, declarou solidariedade a Dilma, Lula e ao povo brasileiro. “Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira”, disse.
Equador – A retirada do embaixador equatoriano do Brasil foi anunciada pelo presidente do país, Rafael Correa, que também manifestou solidariedade à presidenta eleita.
Cuba – O governo de Cuba divulgou comunicado rechaçando “energicamente o golpe de Estado” cometido no Brasil. A nota cita os avanços nos governos Lula e Dilma, entre eles, o combate à pobreza, com a “saída da miséria de mais de 35 milhões de brasileiros que viviam em condições desumanas e a elevação do ingresso de outros 40 milhões, e a ampliação das oportunidades na educação e saúde do povo”.
O governo comandado por Raúl Castro lembra ainda do protagonismo dos governos Lula e Dilma para a integração latino-americana e caribenha, a projeção do Brasil na África e o reconhecimento à “liderança internacional” do país na ONU e no Brics (grupo de países em desenvolvimento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). E destaca que o golpe consumado na quarta 31 no Brasil é “outra expressão da ofensiva do imperialismo e da oligarquia contra os governos revolucionários e progressistas da América Latina e do Caribe, que ameaça a paz e a estabilidade das nações”.
Mujica – O ex-presidente do Uruguai e hoje senador, José Pepe Mujica, afirmou na quarta 31 que o processo de impeachment foi consumado com “um golpe de Estado que estava anunciado há tempos”.
"A oposição brasileira é democrata quando lhe convém, não aceitaram a derrotas nas urnas. A esta mulher estão condenando por não haver entrado na corrupção”, disse Mujica, durante ato em Montevidéu convocado pelo Plenário Intersindical de Trabalhadores - Convenção Nacional de Trabalhadores (PIT-CNT ) em apoio a Dilma.
Argentina – Em seu perfil no Facebook, a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner escreveu: "Consumou-se no Brasil o golpe institucional: nova forma de violentar a soberania popular”.
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Redação, com informações da Opera Mundi – 1º/9/2016