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Chapéu
Luta!

Sindicato vai às ruas defender as empresas públicas

Linha fina
Mobilização ocorreu em várias partes da capital e em Osasco; à tarde, passeata em defesa dos direitos seguiu até a Superintendência Regional do Trabalho
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Amplificando a campanha em defesa dos bancos públicos, o Sindicato foi às ruas nesta quinta-feira para lutar também contra o desmonte das demais empresas públicas. Os atos aconteceram em todas as regiões de São Paulo e em Osasco.

Pela manhã, dirigentes sindicais distribuíram material informativo sobre a importância dessas instituições em diferentes localidades. Também conversaram com a população sobre os riscos que as privatizações representam para o cotidiano do trabalhador.

A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, explicou que não são só os bancos públicos que estão na mira das políticas de desmonte do Estado. “Não estão de olho apenas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Querem privatizar tudo que puderem. Doria está entregando São Paulo às empresas privadas, assim como o governador Geraldo Alckmin. E o governo federal também, privatizando empresas como a Eletrobrás e a Petrobras. Por isso é tão importante esclarecer a sociedade do que está se passando”, disse a dirigente durante o ato.

A vice-presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, lembrou outros casos nos quais a entrega do patrimônio brasileiro à iniciativa privada vai prejudicar a sociedade como um todo. “Entregar a Petrobras é comprometer recursos que estavam reservados para saúde e educação. Já abriram a possibilidade de estrangeiros comprarem terra de maneira ilimitada no Brasil. Isso significa que os estrangeiros estão de olho nos minérios que há nessa terra, na água que tem sob ela. Estão querendo privatizar até a Casa da Moeda! Então é fundamental defender as empresas públicas”, completou.

Unidade – Após a atividade da manhã, o Sindicato se somou a uma série de outras representações de classe – como a Contraf, a CUT, além de outros sindicatos e centrais sindicais – em uma caminhada que seguiu até a Superintendência Regional do Trabalho (SRT), na Rua Martins Fontes, centro de São Paulo. A passeata teve como pauta, além da defesa das empresas públicas, a garantia de direitos frente aos ataques que a reforma trabalhista representa.

“Nós, bancários, fechamos a nossa campanha salarial ano passado com o acordo de dois anos. Fomos a única categoria até agora, no segundo semestre, que fechou com aumento real de 1%, e provavelmente seremos uma das pouquíssimas que fecharemos com aumento real”, lembrou Ivone.

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