Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Fundo de Garantia

Dia de Luta na Caixa ressalta importância do FGTS

Linha fina
Empregados se levantaram em todo o país para protestar em defesa do banco público, contra o desmonte e por direitos
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

Nesta sexta-feira 13, aniversário de 53 anos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e data de início da liberação do saque no valor de até R$ 500, empregados da Caixa se levantaram em todo o país para protestar em defesa do banco público, contra o desmonte e por direitos. Em São Paulo, O Sindicato esteve em sete agências ligadas à SR Pinheiros e Ipiranga para conversar com funcionários e clientes, além de realizar a distribuição de material informativo. Em seguida, os dirigentes sindicais foram às superintendências que estão com fechamento indicado para o final do mês, a fim de trocar informações com os empregados acerca do desmonte colocado para  a empresa. A atividade se encerrou na unidade São Joaquim.

“É sintomático que, numa sexta-feira 13, tenhamos que fazer esse dia de luta, pois é com esse clima funesto que nós defendemos o FGTS. Não resta mais dúvida sobre como a Caixa está sob ameaça e como essa gestão age: não em benefício da empresa, mas em prol do seu desmonte, tentando traçar um caminho para privatização. Esse é o momento de se mobilizar, ou o problema vai se agravar, levando à extinção dos nossos empregos, porque vai acabar a empresa se não nos levantarmos agora”, afirmou o dirigente sindical Renato Perez, empregado da Caixa.

Os dirigentes criticaram o teor da Medida Provisória 889/19, que está em vigor desde 24 de julho e que, dentre outros pontos, abre a possibilidade para o saque do FGTS.

> Leia aqui material que o Dieese e a CUT produziram sobre a MP 889/19

“A MP 889 vai ser um marco no fundo de garantia, já que prevê, inclusive, sua extinção, o que não deve passar, pois é um direito previsto na Constituição. Por outro lado, há pontos maléficos que podem ser mantidos, como uma mudança de agente operador. Isso está sendo acompanhado nacionalmente, mas não adianta fazer o debate no âmbito do Congresso Nacional se a gente não tiver um movimento feito pelos empregados”, alertou o dirigente sindical Leonardo Quadros, da Fetec-CUT/SP, também empregado da Caixa.

seja socio

Arquivos anexos
Anexo Size
cartilha_-_a5_-_dieese_-_cut.pdf (582.82 KB) 582.82 KB