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Chapéu
Saúde

Setembro é 'Mês de defesa da Cassi'

Linha fina
Representantes dos trabalhadores vão mostrar aos funcionários e, principalmente, aos associados a situação da Caixa de Assistência e os riscos iminentes que ela corre
Imagem Destaque

Sindicatos dos bancários de todo o país vão realizar uma série de atividades nas agências e departamentos do Banco do Brasil em defesa da Caixa de Assistência dos Funcionários do banco (Cassi), que sofre diversos ataques do governo federal. As informações são da Contraf-CUT.

“É importante mostrarmos para os funcionários do banco e, principalmente, para os associados da Cassi, o que está acontecendo com nossa Caixa de Assistência, com intervenção da ANS, aumento dos valores de coparticipação e o risco iminente de liquidação do nosso plano de saúde”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

As atividades fazem parte do calendário definido durante o 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, nos dias 1 e 2 de agosto de 2019. Serão reuniões específicas nos locais de trabalho e plenárias para aprofundamento das ações em defesa da Cassi. As atividades culminarão com encontros estaduais/regionais e o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, que ocorrerá no dia 28 de setembro, em São Paulo.

Ataques à Cassi

Em junho, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas. Os associados passam a ter que pagar 50% do valor de consultas de emergência, ou não, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e 30% dos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Os aumentos da coparticipação estavam condicionados ao aporte de recursos pelo BB na Cassi. Mas, até o momento o banco não se manifestou. Por isso, o não houve o reajuste.

Desde julho, a Cassi está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que nomeou uma interventora ligada ao mercado de saúde privada, alinhada ideologicamente com o mercado e com histórico de liquidação de planos de saúde no currículo. Tal indicação é uma mostra de que a Cassi está na mira do governo federal e pode ir à liquidação.

“Precisamos nos unir e nos mobilizar pela manutenção dos nossos direitos em saúde”, disse o coordenador da CEBB. “É importante que todos funcionários participem das atividades e utilizem suas redes sociais para mostrar sua indignação. Curtam, comentem e compartilhem as postagens da Contraf-CUT, das federações, sindicatos e demais entidades de representação. Mostrem para o banco que estamos organizados para defender a nossa Caixa de Assistência”, concluiu Fukunaga.

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