O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região participou nesta quinta-feira, 26 de setembro, do evento de lançamento da Política de Relacionamento com Pessoas com Deficiência da Cassi. Estiveram no evento, realizado na sede do Banco do Brasil, em Brasília, a diretora executiva da entidade e conselheira deliberativa da Cassi, Ana Beatriz Garbelini; e a dirigente sindical, coordenadora da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e conselheira fiscal da Cassi, Fernanda Lopes.
Iniciativa inédita entre operadoras de saúde, a Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência da Cassi coloca a caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil na vanguarda deste tema.
“A Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência da Cassi é inovadora desde a forma pela qual foi construída, com o ponto de partida sendo as dificuldades e desafios enfrentados por participantes com deficiência, seus familiares, cuidadores, e profissionais de saúde, utilizando uma metodologia científica para identificá-los e estabelecer as melhores formas e condutas para enfrentá-los, visando uma assistência de saúde efetiva, mas também humana, respeitosa e acolhedora”, destaca Ana Beatriz Garbelini.
“A Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência da Cassi é uma grande conquista de todos os participantes da Cassi e da organização dos trabalhadores do Banco do Brasil como um todo. Uma Cassi cada vez mais forte e para todos é uma de nossas principais bandeiras de luta”, acrescenta Fernanda Lopes.
Para construir a sua Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência, a Cassi realizou 27 encontros nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal, nos quais foram recolhidas 900 sugestões de pessoas com deficiência, familiares, cuidadores, profissionais de saúde e especialistas em inclusão e acessibilidade. Posteriormente, estas sugestões foram consolidadas e validadas por 54 delegados em uma conferência nacional, que teve como tema “Nada sobre nós sem nós”, enfatizando justamente esta construção coletiva.
“Foram quase dois anos de um trabalho que surgiu para tratar de demandas dos nossos participantes, mas evoluiu para a criação de uma política de cuidado capaz de abarcar todas suas necessidades e de suas famílias. Um esforço para garantir que o cuidado chegue a tempo, seja integral, para que as pessoas tenham acesso. Não apenas uma rampa, um totem ou alguém que faça o atendimento em libras, mas ferramentas para que cada pessoa com deficiência entreguem o seu melhor”, diz Indyara de Araujo Morais, coordenadora do Grupo de Trabalho de construção da Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência da Cassi.
Implementação
Uma vez lançada a Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência da Cassi, inicia-se agora a fase da sua implementação. Um exemplo é a revisão do programa Bem Viver, que há 20 anos oferece terapias e acompanhamento aos participantes com deficiência. Uma das medidas já adotadas é a capacitação de 183 profissionais de atendimento das CliniCassi em libras, e de 600 profissionais de saúde para acolhimento e tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Essa política é de longo prazo, independentemente da gestão ou de governo, é nossa carta magna e não há quem a tire. Ela confirma que a CASSI está há 80 anos na vanguarda e vamos avançar na implementação”, conclui o presidente da CASSI, Cláudio Said.