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Os bancários entram hoje no segundo dia de greve. A perspectiva é de ampliação no número de trabalhadores parados.”Ontem, os bancários de Florianópolis e Brasília também aderiram à greve e isso anima outros companheiros a participar do movimento”, avalia o presidente do Sindicato.
Hoje, a partir das 19h, os bancários de São Paulo, Osasco e região fazem assembléia na Quadra para avaliar o movimento (rua Tabatingüera, 192, Sé).
As reivindicações – A minuta de reivindicações foi entregue aos banqueiros em 11 de agosto e contém 100 cláusulas econômicas e sociais. Saúde é um dos eixos de campanha e há cláusulas de prevenção, reabilitação e isonomia dos trabalhadores afastados com os da ativa. Os bancários querem reajuste salarial de 11,77% (reposição da inflação de 5,69%, ICV Dieese, mais aumento real de 5,75%), PLR maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%). Dentre as cláusulas sociais, há pontos como a promoção da igualdade de oportunidades e o controle de tempo de espera nas filas. Também são reivindicados o fim da terceirização e a recontratação dos terceirizados; ampliação do horário de atendimento ao público para das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho; medidas para coibir e combater o assédio moral; continuidade dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária; eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho.
A categoria – A data-base da categoria é 1º de setembro. O contrato coletivo de trabalho dos bancários é nacional. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.