Imagem Destaque
A greve por tempo indeterminado chega nesta sexta-feira 8 ao 10 º dia de greve, já que a federação dos bancos (Fenaban) se recusa em abrir as negociações e apresentar uma proposta que contemple o aumento real de salários.
“O fim da greve está nas mãos dos banqueiros, que perante seus excelentes resultados, seja em lucro, ativos e rentabilidade, tem todas as condições de atender as reivindicações da categoria. É inadmissível que o setor mais rentável do país queria oferecer menos a seus trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite de terça 28 de setembro, por mais de dois mil trabalhadores. A categoria rejeitou proposta da federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%). Desde o dia 22 setembro, os banqueiros não marcam negociação.
Assembleia - Uma nova assembleia para deliberar os rumos do movimento será realizada na próxima quarta 13 de setembro na Quadra dos Bancários (Rua Tabatiguera, 192).
Reivindicação - A categoria com data-base em 1º de setembro quer aumento de 11%, mais contratações, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.