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“Vamos manter a forte mobilização dos bancários. A greve continua até que os bancos retomem as negociações com uma proposta digna aos trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “A categoria não sai desta campanha sem aumento real de salários, piso e PLR maiores, além de melhores condições de saúde”, reiterou.
Balanço final desta terça-feira 5, indica que em São Paulo, Osasco e região 683 agências bancárias e 13 centros administrativos fecharam nesta manhã. Estima-se que 31 mil trabalhadores participaram das paralisações.
A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite de terça 28 de setembro, por mais de dois mil trabalhadores. A categoria rejeitou proposta da federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%). Desde o dia 22 setembro, os banqueiros não marcam negociação.
Assembleia - Uma nova assembleia para deliberar os rumos do movimento será realizada nesta quinta 7, a partir das 16h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatiguera, 192).
Reivindicação - A categoria com data-base em 1º de setembro quer aumento de 11%, mais contratações, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.