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Sem proposta da federação dos bancos (Fenaban) tampouco negociação marcada, os bancários de São Paulo, Osasco e região chegam nesta sexta-feira 7, ao décimo primeiro dia de greve.
Os bancários estão paralisados desde 27 de setembro, após rejeitar proposta dos donos de bancos, que previa aumento real de apenas 0,56%. Após cinco rodadas de negociação, os banqueiros, além de oferecer baixo reajuste salarial, disseram não às demais reivindicações: não à valorização nos pisos, não à participação maior nos lucros e resultados (PLR), não à melhoria nas condições de trabalho, não à segurança, não à saúde e não para mais contratações – o que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho.
“Os bancos têm condições de apresentar uma proposta decente à categoria”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “O aumento de salários faz bem para a economia. Com salários melhores, todos ganham. O comércio vende mais, a indústria produz e tudo isso gera empregos. Com a economia forte o Brasil cresce”, destaca.
Dados da Categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 484 mil bancários no Brasil, sendo 135 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.