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Repórteres da RBA recebem Vladimir Herzog

Linha fina
Cerimônia foi realizada na terça-feira 22; prêmio chegou à 35ª edição homenageando trabalhos de relevância no tema de direitos humanos
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São Paulo – As repórteres da Rádio Brasil Atual Marilu Cabañas e Anelize Moreira receberam na terça-feira 22 o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Jornalistas de nove categorias receberam premio. A Rádio Brasil Atual conquistou o prêmio principal e menção honrosa na categoria Rádio. Marilu  foi premiada pela série de reportagens Voz Guarani Caiowá. E Anelize recebeu menção honrosa pela série de reportagens Dores do Parto, que denuncia a violência obstétrica vivida pelas mulheres na hora de dar a luz. “Ficávamos até de madrugada para editar e sonorizar as matérias”, contou Anelize à TVT.

É a sétima vez que Marilu é premiada com o prêmio Herzog, desta vez com a reportagem que mostra os índio Guarani tentando recuperar suas terras no Mato Grosso do Sul. “Hoje estou muito emocionada porque é pela Rádio Brasil Atual, uma rádio alternativa, então tem um significado muito especial, e também pela matéria, que é sobre os Guarani Kaiowá.”

O Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos ocorre desde 1978 apresentando destaques do jornalismo brasileiro que revelam a realidade social do país sob a ótica dos direitos humanos.

O prêmio deste ano chegou à sua 35ª edição com trabalhos premiados sobre comissões da verdade, adoção de crianças e trabalhos em frigoríficos, entre outros, e foi no Memorial da América Latina, zona oeste de São Paulo.

O prêmio ganhou nome do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975 pelos órgãos de repressão da ditadura (1964-85). “É um prêmio que trata de questões éticas de maneira, sobre direitos humanos, e liberdade, de maneira inegociável”, afirma Ivo Herzog, presidente do Instituto Vladimir Herzog e filho do jornalista.

Prêmio Petrobras - O documentário "Literatura da periferia, as vozes da quebrada", da série ABCD Maior, recebeu na quarta 23 o Prêmio Petrobras de Jornalismo, entregue na cidade do Rio de Janeiro ao repórter Bruno Mascarenhas, diretor do documentário. Inspirações e histórias de vida compõem romances e poesias sobre as periferias. Com este enredo, a equipe do ABCD Maior produziu o documentário. “O programa foi feito com objetivo de mostrar talentos que a grande mídia não mostra. E as pessoas tiveram a oportunidade de mostrar o quanto elas são talentosas no nosso programa”, disse Mascarenhas à TVT.

A equipe recebeu o prêmio na categoria reportagem cultural sul-sudeste. “Ninguém tem conhecimento que se produz arte, música, esporte e poesia na periferia porque não tem onde mostrar isso, então acho que o documentário cumpre a função de trabalhar dando visibilidade para as pessoas que são invisíveis na mídia tradicional” afirma Valter Sanches, presidente da Fundação Comunicação, Cultura e Trabalho.


Rede Brasil Atual - 24/10/2013
 

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