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São Paulo – Milhares de pessoas em defesa da democracia, da Petrobras e contra o ajuste fiscal. Foi isso que se viu nas ruas de diversas cidades do país, em 20 estados, no sábado 3, Dia Nacional de Lutas. Na capital paulista, segundo os organizadores, o ato reuniu mais de 10 mil manifestantes.
Organizados pela Frente Brasil Popular, os protestos tiveram adesão de centrais sindicais, movimentos sociais e populares como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conselho de Entidades Negras (Conem), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam).
“Somos os construtores no país, os que constroem os direitos da classe trabalhadora, que lutam por melhores salários, por moradia e por democracia. Não aceitaremos golpe. A Frente Brasil Popular vem para unificar os movimentos sociais no discurso, nas indignações e organizar as nossas lutas”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante o ato realizado em São Paulo.
Para os manifestantes, a saída da crise econômica não passa pela penalização da classe trabalhadora e corte de recursos de programas sociais. A Frente Brasil Popular defende a taxação de lucros e dividendos, de grandes fortunas e heranças, além do combate à sonegação como caminho para retomar o crescimento do país.
Na capital paulista, a concentração para o protesto começou por volta das 14h na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Petrobras, e seguiu até a Praça da Sé.
Presente no ato, o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi enfatizou que os bancos precisam cumprir seu papel social em relação ao desenvolvimento do Brasil. “Queremos que os banqueiros, um dos segmentos que mais ganhou dinheiro no país, adotem uma política de democratização do crédito destinado à população.”
O protesto também marcou o aniversário de 62 anos da Petrobras, com manifesto em defesa da estatal brasileira contra investidas de parte da oposição, como é o caso do senador José Serra, autor do PLS 131 (Projeto de Lei do Senado), que visa tirar a exclusividade da empresa como operadora do Pré-Sal e tornar inoperante o regime de partilha. Manifestantes lembraram que há outro texto na Câmara (PLC 6726), que trata do mesmo tema, e outro no próprio Senado (PLS 155), que afeta todas as estatais ao impor que se tornem empresas de capital aberto.
A presidenta da UNE (União Nacional dos Estudantes), Carina Vitral, destacou que os ataques a Petrobras miram não só o que foi feito, mas também seu potencial com o pré-sal.
“A lei dos royalties do pré-sal, que destina 75% dos recursos para a educação, pode viabilizar creches para todas as crianças, escolas públicas de qualidade, que o filho do pedreiro entre na universidade. E é para isso que estamos aqui, para continuar mudando o país”, apontou.
O coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, criticou a abordagem de veículos da velha mídia que tentaram esvaziar nesta semana a manifestação, com o argumento de que movimentos em defesa da moradia não integrariam o ato.
“Em vários locais, os movimentos de moradia e sem-teto estão nas mobilizações. Até porque, não podemos deixar de lutar para que o ajuste fiscal não recaia sobre os trabalhadores e sobre as conquistas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Na segunda 5, inclusive, que é dia mundial dos sem-teto, realizaremos manifestações em diversos estados da federação”, falou.
Os atos condenaram ainda a agenda golpista da direita.
Rio de Janeiro – Na capital fluminense, a manifestação foi realizada na sexta 2 e reuniu cerca de 800 pessoas na Praça da Candelária. A Federação Única dos Petroleitos (FUP) e os sindicatos da categoria participaram do ato, com faixas e cartazes em defesa da estatal. Os manifestantes também condenaram as tentativas de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e o avanço do ódio de classe e da intolerância.
Porto Alegre – Já na capital gaúcha, o protesto ocorreu nas ruas do centro. Foi realizada uma caminhada entre a Prefeitura e a Praça da Alfândega.
João Pessoa – A Região Metropolitana de João Pessoa (PB) também aderiu ao Dia Nacional de Lutas. Na cidade de Cabedelo, cerca de 500 manifestantes realizaram um protesto em defesa da Petrobras e da democracia.
Fortaleza – Na capital cearense, duas mil pessoas participaram da manifestação realizada na Praça da Lagoinha. O ato foi marcado por uma encenação teatral que apresentava os senadores José Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE) tentando derrubar a presidenta Dilma Rousseff para entregar a Petrobras aos interesses estrangeiros.
Redação, com informações da Rede Brasil Atual e CUT - 5/10/2015
Organizados pela Frente Brasil Popular, os protestos tiveram adesão de centrais sindicais, movimentos sociais e populares como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conselho de Entidades Negras (Conem), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam).
“Somos os construtores no país, os que constroem os direitos da classe trabalhadora, que lutam por melhores salários, por moradia e por democracia. Não aceitaremos golpe. A Frente Brasil Popular vem para unificar os movimentos sociais no discurso, nas indignações e organizar as nossas lutas”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante o ato realizado em São Paulo.
Para os manifestantes, a saída da crise econômica não passa pela penalização da classe trabalhadora e corte de recursos de programas sociais. A Frente Brasil Popular defende a taxação de lucros e dividendos, de grandes fortunas e heranças, além do combate à sonegação como caminho para retomar o crescimento do país.
Na capital paulista, a concentração para o protesto começou por volta das 14h na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Petrobras, e seguiu até a Praça da Sé.
Presente no ato, o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi enfatizou que os bancos precisam cumprir seu papel social em relação ao desenvolvimento do Brasil. “Queremos que os banqueiros, um dos segmentos que mais ganhou dinheiro no país, adotem uma política de democratização do crédito destinado à população.”
O protesto também marcou o aniversário de 62 anos da Petrobras, com manifesto em defesa da estatal brasileira contra investidas de parte da oposição, como é o caso do senador José Serra, autor do PLS 131 (Projeto de Lei do Senado), que visa tirar a exclusividade da empresa como operadora do Pré-Sal e tornar inoperante o regime de partilha. Manifestantes lembraram que há outro texto na Câmara (PLC 6726), que trata do mesmo tema, e outro no próprio Senado (PLS 155), que afeta todas as estatais ao impor que se tornem empresas de capital aberto.
A presidenta da UNE (União Nacional dos Estudantes), Carina Vitral, destacou que os ataques a Petrobras miram não só o que foi feito, mas também seu potencial com o pré-sal.
“A lei dos royalties do pré-sal, que destina 75% dos recursos para a educação, pode viabilizar creches para todas as crianças, escolas públicas de qualidade, que o filho do pedreiro entre na universidade. E é para isso que estamos aqui, para continuar mudando o país”, apontou.
O coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, criticou a abordagem de veículos da velha mídia que tentaram esvaziar nesta semana a manifestação, com o argumento de que movimentos em defesa da moradia não integrariam o ato.
“Em vários locais, os movimentos de moradia e sem-teto estão nas mobilizações. Até porque, não podemos deixar de lutar para que o ajuste fiscal não recaia sobre os trabalhadores e sobre as conquistas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Na segunda 5, inclusive, que é dia mundial dos sem-teto, realizaremos manifestações em diversos estados da federação”, falou.
Os atos condenaram ainda a agenda golpista da direita.
Rio de Janeiro – Na capital fluminense, a manifestação foi realizada na sexta 2 e reuniu cerca de 800 pessoas na Praça da Candelária. A Federação Única dos Petroleitos (FUP) e os sindicatos da categoria participaram do ato, com faixas e cartazes em defesa da estatal. Os manifestantes também condenaram as tentativas de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e o avanço do ódio de classe e da intolerância.
Porto Alegre – Já na capital gaúcha, o protesto ocorreu nas ruas do centro. Foi realizada uma caminhada entre a Prefeitura e a Praça da Alfândega.
João Pessoa – A Região Metropolitana de João Pessoa (PB) também aderiu ao Dia Nacional de Lutas. Na cidade de Cabedelo, cerca de 500 manifestantes realizaram um protesto em defesa da Petrobras e da democracia.
Fortaleza – Na capital cearense, duas mil pessoas participaram da manifestação realizada na Praça da Lagoinha. O ato foi marcado por uma encenação teatral que apresentava os senadores José Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE) tentando derrubar a presidenta Dilma Rousseff para entregar a Petrobras aos interesses estrangeiros.
Redação, com informações da Rede Brasil Atual e CUT - 5/10/2015