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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez nova proposta de reajuste que sequer repõe a inflação, com índice de 8,75% (com 1,03% de perda salarial), sem abono. Negociação continua nesta quinta (22), em São Paulo, às 14h.
“A greve está forte e a expectativa dos bancários é uma proposta melhor. É importante a retomada das negociações e que ela continue até que possamos entrar em acordo”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
“Vamos manter a negociação pelo terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente aos lucros bilionários dos bancos”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.
Categoria reivindica - Os bancários pedem índice de 16% (aumento real de 5,6%), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82). Os bancários também pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (um salário mínimo de R$ 788) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas. Também reivindicam abono assiduidade.
Negociação - A federação dos bancos (Fenaban) apresentou três proposta para a categoria: no dia 25/09, após cinco rodadas de negociação, o reajuste apresentado foi de 5,5% (perda salarial de 4%), com abono de R$ 2.500. Mas não houve mais avanços nas cláusulas sociais. Dia 20/10 o reajuste apresentado foi de 7,5% (perda real de 2,17%), sem abono. Esse índice também incide sobre o piso e parcela fixa de PLR. Também sem avanços nas cláusulas sociais. E dia 21/10 houve proposta de reajuste de 8,75% (perda de 1,03%), também sem abono.
Mobilização – Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 745 locais de trabalho, sendo 28 centros administrativos e 717 agências fecharam nesta quarta-feira (21), décimo sexto dia de greve dos bancários, na base do Sindicato (São Paulo, Osasco e Região). Estima-se que mais de 55 mil trabalhadores participaram das paralisações.
Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
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