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São Paulo - Está tudo pronto para que na terça-feira 13 comece o 12º Congresso Nacional da CUT, que definirá a nova Executiva Nacional e apontará a linha política a ser seguida pela Central nos próximos quatro anos.
O Concut, cujo tema será “Educação, Trabalho e Democracia”, ocorrerá até o dia 16 de outubro, no Palácio de Convenções do Anhembi, na zona norte da capital paulista. Na abertura, os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Uruguai, José Pepe Mujica, participarão de um ato em defesa da democracia.
O evento consagrará a reeleição de Vagner Freitas à presidência da CUT, já que o atual presidente encabeça uma chapa única e consensual, que permitiu, inclusive o anúncio antecipado da Executiva Nacional da Central.
Em seu bojo, o Congresso traz uma importante novidade, a paridade de gênero. Aprovada no 11º Concut, a medida faz da CUT a primeira central sindical do mundo a adotar tal prática. Dessa forma, dos 44 dirigentes da entidade, haverá uma divisão de 22 homens e 22 mulheres.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de mulheres no mercado de trabalho mundial aumentou em 200 milhões na última década. Apesar dos avanços no mercado de trabalho brasileiro, há muito o que ser feito. É o caso da presença feminina em espaços de poder, que continuam sendo majoritariamente masculinos. A CUT, com a adoção da paridade, avança no debate de gênero na sociedade.
Outra novidade é o novo modelo de organização, que visa ampliar a participação dos trabalhadores nos debates. Durante os Congressos estaduais da Central, assembleias de base tiveram um caráter formativo, discutindo o papel do Congresso e da CUT, e também indicando os delegados que participariam do encontro nacional, além dos novos presidentes (clique aqui para ver a lista por estado).
Na próxima semana, durante o 12º Concut, esses delegados ajudarão a definir as resoluções que servirão como referência para construção do caderno-base do Concut. “Construímos um roteiro que provoque os debates a partir das bases, inclusive dos locais de trabalho. Pela conjuntura que estamos vivendo no país há uma necessidade cada vez maior de os trabalhadores participarem da construção das resoluções que vão nos guiar no próximo período. Não dá mais para delegar o papel de decisão exclusivamente a dirigentes”, apontou a secretária-adjunta da CUT, Maria de Godói Faria.
O Congresso em números - Quinta maior central sindical do mundo, a CUT impressiona também quando se analisa os dados de seu Congresso. Ao todo, mais de 2.435 delegados [1.410 homens e 1.015 mulheres] do campo e da cidade participarão do encontro, além de 219 dirigentes de sindicatos de 71 países.
“Esses números mostram a preocupação da CUT com a democracia. Estamos contemplando a paridade e estabelecemos um método de trabalho, durante o Congresso, que nos aproxima da nossa base. Dessa forma, a CUT vai se tornando uma central ainda mais próxima e representativa da classe trabalhadora”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Igor Carvalho - 8/10/2015
O Concut, cujo tema será “Educação, Trabalho e Democracia”, ocorrerá até o dia 16 de outubro, no Palácio de Convenções do Anhembi, na zona norte da capital paulista. Na abertura, os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Uruguai, José Pepe Mujica, participarão de um ato em defesa da democracia.
O evento consagrará a reeleição de Vagner Freitas à presidência da CUT, já que o atual presidente encabeça uma chapa única e consensual, que permitiu, inclusive o anúncio antecipado da Executiva Nacional da Central.
Em seu bojo, o Congresso traz uma importante novidade, a paridade de gênero. Aprovada no 11º Concut, a medida faz da CUT a primeira central sindical do mundo a adotar tal prática. Dessa forma, dos 44 dirigentes da entidade, haverá uma divisão de 22 homens e 22 mulheres.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de mulheres no mercado de trabalho mundial aumentou em 200 milhões na última década. Apesar dos avanços no mercado de trabalho brasileiro, há muito o que ser feito. É o caso da presença feminina em espaços de poder, que continuam sendo majoritariamente masculinos. A CUT, com a adoção da paridade, avança no debate de gênero na sociedade.
Outra novidade é o novo modelo de organização, que visa ampliar a participação dos trabalhadores nos debates. Durante os Congressos estaduais da Central, assembleias de base tiveram um caráter formativo, discutindo o papel do Congresso e da CUT, e também indicando os delegados que participariam do encontro nacional, além dos novos presidentes (clique aqui para ver a lista por estado).
Na próxima semana, durante o 12º Concut, esses delegados ajudarão a definir as resoluções que servirão como referência para construção do caderno-base do Concut. “Construímos um roteiro que provoque os debates a partir das bases, inclusive dos locais de trabalho. Pela conjuntura que estamos vivendo no país há uma necessidade cada vez maior de os trabalhadores participarem da construção das resoluções que vão nos guiar no próximo período. Não dá mais para delegar o papel de decisão exclusivamente a dirigentes”, apontou a secretária-adjunta da CUT, Maria de Godói Faria.
O Congresso em números - Quinta maior central sindical do mundo, a CUT impressiona também quando se analisa os dados de seu Congresso. Ao todo, mais de 2.435 delegados [1.410 homens e 1.015 mulheres] do campo e da cidade participarão do encontro, além de 219 dirigentes de sindicatos de 71 países.
“Esses números mostram a preocupação da CUT com a democracia. Estamos contemplando a paridade e estabelecemos um método de trabalho, durante o Congresso, que nos aproxima da nossa base. Dessa forma, a CUT vai se tornando uma central ainda mais próxima e representativa da classe trabalhadora”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Igor Carvalho - 8/10/2015