Nesta quarta-feira (18) acontece ato em defesa dos bancos públicos na Câmara Municipal de São Paulo (Auditório Prestes Maia, 1º andar, Bela Vista), a partir das 19h.
O objetivo é esclarecer a população sobre as perdas que os municípios vão sofrer com o enfraquecimento de bancos como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES.
“O atual governo procura desmontar e reduzir a participação desses bancos e abrir espaço para os privados, reduzindo o crédito, mudando o cálculo da TJLP (taxa de juros de longo prazo) e assim descapitalizando o BNDES, que é um importante instrumento de política anticíclica e financiamento”, disse Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. “Temos um importante desafio de defender os trabalhadores neste cenário de golpe e perda de direitos”.
Dados - Na capital de São Paulo, só a Caixa tem quase dois mil locais físicos para atendimento, entre agências, postos de atendimento e correspondentes bancários, além de 360 para atendimento eletrônico. Os investimentos da Caixa na capital paulista são grandes. Em 2016, foram mais de R$ 2 bilhões para o Fundo Municipal de Saúde. No campo habitacional, entre 2009 e 2016, foram quase 20 mil unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida para a faixa mais necessitada do programa. No Bolsa Família, entre 2016 e setembro de 2017, já foram distribuídos mais de R$ 850 milhões em benefícios para 466 mil famílias, cerca de 10% da população da cidade.
O Banco do Brasil tem, na cidade de São Paulo, perto 1,4 mil postos de atendimento físico (agências, postos de atendimento e correspondentes), além de 1.417 postos de atendimento eletrônico. Em 2016 o banco repassou R$ 325 milhões para o município pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).