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Os representantes dos bancos reafirmaram que não haverá fechamento de agências e se comprometeram com o processo de negociação permanente.
"Cobramos que os diretores do Itaú e do Unibanco assinassem um documento que confirmasse o que foi dito pelos presidentes dos bancos, após o anúncio da fusão", relata o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Roberto Setúbal, do Itaú, e Pedro Moreira Salles, do Unibanco, afirmaram que estão criando um novo banco e que não haveria demissões nem fechamento de agências: "estamos fazendo esse negócio olhando para o crescimento, não para a redução".
Para o presidente do Sindicato, demissões seriam totalmente injustificadas. "A fusão transforma esse novo banco no maior do Brasil e do hemisfério sul, com condições de concorrer com grandes instituições do mundo. Ou seja, não precisam demitir, pelo contrário, devem contratar para fazer frente ao grande negócio que acabaram de concretizar", diz Marcolino.
No papel – Os diretores do Sindicato deixaram claro que esperam para a próxima reunião – que deve ter a data anunciada até sexta-feira, dia 14 – a assinatura de um documento com o compromisso formal pela manutenção das agências, dos empregos e dos direitos, além de um cronograma de negociações. "Deixamos claro que é isso que queremos, ou seja, não há sentido fazer uma nova reunião se não for para avançarmos nesse assunto", completa Marcolino.
Enquanto isso, o Sindicato orienta os bancários a denunciar caso ocorram demissões. "Não pode haver dispensa enquanto há um processo de negociação em curso", destaca o presidente do Sindicato.