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Bancários promovem ato pelo Dia Mundial de Combate à Aids, nesta quinta 1º

Linha fina
Atividade reforça a importância da prevenção e o combate ao preconceito
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Os bancários promovem na quinta-feira, 1º de dezembro, a partir das 12h, uma manifestação pelo Dia Mundial de Combate à Aids. O ato será na Praça do Patriarca e terá a participação do grupo teatral Filhos da Dita, ligado ao instituto Pombas Urbanas, que apresentarão a peça “Mingau na Luta contra a Aids”.

Haverá distribuição de preservativos e panfletos com orientações sobre como se proteger do contágio e esclarecendo que a Aids não se transmite pelo ar, uso comum de talheres, copos, sanitários e nem mesmo por meio de beijos.

A manifestação tem como objetivo combater o preconceito que vitima soropositivos e chamar a reflexão sobre a importância da prevenção ao HIV.

“Apesar de o Brasil ser referência no tratamento da Aids graças ao atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)  a melhor forma de evitar a doença continua sendo a prevenção”, explicou Walcir Previtale, secretário de Saúde do Sindicato. Ele lembrou que a recomendação de número 200 da Organização Internacional de Trabalho (OIT) proíbe discriminação ou estigmatização dos trabalhadores, em particular os que buscam e os que se candidatam a um emprego. “As empresas não podem pedir exame de HIV para contratar trabalhadores”, destacou.

Dados - Segundo o Ministério da Saúde, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o HIV no Brasil. O relatório Boletim Epidemiológico 2011 informa ainda que menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem Aids – a taxa de prevalência é de 0,61%, relativamente estável entre 2009 e 2010. A prevalência na população masculina é de 0,82% e entre as mulheres, de 0,41%.
Estima-se que 1,8 milhões de pessoas morreram em 2010 devido à doença.

A região sudeste é a que mais contabiliza registros, com 343.095 casos, 56,4% do total contado no país. “Mulheres e homens, de qualquer idade, orientação sexual ou classe social, são vulneráveis ao vírus da Aids e a outras doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, todos devem usar a camisinha, tendo HIV ou não”, reforça o diretor do Sindicato.
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