São Paulo – O Sindicato entrou recentemente com ação na Justiça do Trabalho contra o programa de participação nos resultados (PPR) do HSBC. Para informar os trabalhadores sobre o assunto e cobrar da direção do banco que valorize seus funcionários, dirigentes sindicais têm realizado atos em frente a unidades do HSBC. Nesta quinta 21 foi a vez do Casa (Centro Administrativo Santo Amaro), na zona sul de São Paulo. Dois dias antes, os manifestantes haviam visitado o Tower.
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No Casa (foto) passou a funcionar o departamento de cobranças, com cerca de 340 bancários. “Esses funcionários trabalham com uma ferramenta no sistema que registra suas ausências. Assim, os gestores podem controlar o tempo que eles levam para ir ao banheiro, beber água, enfim, qualquer pausa. E chamam a atenção do bancário, numa atitude de desrespeito, pressão e assédio moral”, denuncia a diretora do Sindicato e funcionária do HSBC Renata Piazza.
> Fotos: galeria do ato no Casa
Durante o ato desta quinta 21, uma bancária queixou-se que acabara de ouvir de um gestor que quem não batesse as metas poderia não estar no banco em 2014. “Isso é ameaça escrachada e não é caso isolado, é a situação geral. Além de desvalorizar seus empregados, pagando PLR com redutor de 9,67% esse ano e com os descontos do PPR, o HSBC ainda pressiona e sobrecarrega os trabalhadores. Queremos respeito e valorização”, destaca Renata.
Ação - Com o argumento de que o programa não foi negociado com os trabalhadores, como prevê a Lei de PLR (Lei 10.101/2000), a entidade pede que sejam devolvidas aos bancários os valores de PPR descontados na PLR desde 2007.
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Redação - 21/11/2013
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Ato em frente ao Centro Administrativo Santo Amaro informou bancários sobre ação da entidade na Justiça do Trabalho contra o programa próprio
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