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Defesa do emprego é prioridade no HSBC

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Tema foi centro dos debates em reunião de dirigentes sindicais de todo o país
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São Paulo – Manter a luta em defesa do emprego e orientar os trabalhadores a denunciar toda forma de pressão estão entre os principais consensos dos integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC reunidos na sexta-feira 20, em Curitiba.

“Estamos acompanhando todo o processo de incorporação do HSBC pelo Bradesco de perto. Para isso, fizemos reuniões no Banco Central, com parlamentares, com as direções dos dois bancos e em todas as ocasiões deixamos claro que tem de haver a manutenção dos empregos”, afirma o diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC Sérgio Siqueira. “Agora é essencial manter bom ambiente de trabalho. Assim, é imprescindível que os bancários denunciem caso haja perseguição, assédio moral e outros problemas em seus locais de trabalho para que possamos cobrar providências do HSBC.”

Ações jurídicas – Em novembro, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região entrou com mandado de segurança, solicitando ao BC as informações do processo de compra e venda do HSBC. O órgão oficializou sua posição contrária à abertura das informações, alegando se tratar de processo sigiloso, mas a ação ainda não foi julgada.

Luta internacional – Na reunião foi relatado ainda que a preocupação dos bancários brasileiros com o emprego no HSBC foi discutida na 18ª reunião do Comitê Executivo Mundial da UNI Global Union, em 11 de novembro, na Suíça. O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, sugeriu que a UNI interpele o governo britânico. “No Brasil, denunciamos que 21 mil famílias estão inseguras e que o HSBC recebeu um banco saneado, lucrou por vários anos e, por decisão burocrática de estratégia global, resolveu abandonar o país.”


Redação com informações da Contraf-CUT – 23/11/2015
 
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