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Déficit da Cassi volta a debate com o BB

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Trabalhadores reivindicam que sejam feitos aportes financeiros e fortalecimento da Estratégia Saúde da Família
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São Paulo – Os representantes dos participantes, da ativa e dos aposentados voltam a debater com a direção do Banco do Brasil a situação deficitária da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários). A nova rodada de negociação está marcada para 3 de dezembro.

Em reunião ocorrida em 19 de novembro, os trabalhadores rejeitaram a proposta do banco de criar um fundo para a Cassi por meio do qual BB sugere antecipar suas contribuições à Cassi mas, em contrapartida, deixar de repassar à entidade o percentual (4,5%) relativo a futuras aposentadorias. Os dirigentes cobram novas alternativas.

> Cassi tem de ser forte e para todos

“Nossa expectativa é que os debates evoluam no sentido de encontrar solução negociada sem que os participantes sejam prejudicados. Defendemos que o BB faça aportes financeiros e que seja fortalecida a Estratégia Saúde da Família. São premissas para resolver a questão do déficit (R$ 100 milhões em 2014) de forma imediata e dar condições para que a entidade tenha resultados financeiros positivos nos próximos anos”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários, João Fukunaga, que participa das negociações com o banco.

Conferência – A Caixa de Assistência dos Funcionários do BB será um dos temas da VII Conferência de Saúde da Cassi/SP que será realizada na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413), em 4 de dezembro. Na ocasião serão eleitos os integrantes do novo Conselho de Usuários da entidade, que tem caráter consultivo.

“A Cassi é uma conquista dos trabalhadores e tem como base o foco na saúde do trabalhador. Ou seja, não é apenas um plano de saúde que transforma a doença em um negócio de mercado”, afirma a diretora do Sindicato e integrante do Conselho de Usuários, Sílvia Muto. “Uma das formas de se apropriar desse debate é participar da conferência. Para isso converse com o gestor e se houver dificuldade para a liberação, procure o Sindicato.”


Redação – 30/11/2015
 
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