Trabalhadores na luta por um planeta sustentável

São Paulo - Que tal ir às ruas pelo futuro da humanidade? No fim de semana que antecede a 21ª Conferência do Clima (COP), em Paris, a Mobilização Mundial pelo Clima tomará mais de 1.500 cidades ao redor do planeta para mostrar a importância e a relevância do tema e aumentar a pressão sobre as negociações da COP. “E ao mesmo tempo, demonstrar, de maneira divertida e consciente, que todos nós fazemos parte da solução e vamos fazê-las acontecer, independente dos resultados das negociações”, informa o site do evento no Brasil.

A UNI Global Union está convocando todos os sindicatos a participar. “Vamos exercer pressão sobre os líderes mundiais que estarão em Paris para tomada de decisões que impactarão a sobrevivência do nosso planeta e consequentemente a da nossa espécie”, explica a diretora executiva do Sindicato, Rita Berlofa, presidenta da UNI Finanças Mundial.

“Todos os bancários estão convidados a participar”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “A qualidade de vida dos trabalhadores e os empregos também são penalizados quando as empresas adotam posturas irresponsáveis quanto à preservação do planeta”, reforça Juvandia.

Em São Paulo, o ato em defesa do planeta será no domingo 29, na Avenida Paulista, com concentração a partir das 11h, no vão livre do Masp, intervenções culturais e educativas, e passeata em direção ao Parque Ibirapuera a partir das 14h.

Riscos – Esta será a última reunião da década para definir como os países enfrentarão as mudanças climáticas. Durante a Conferência em Paris, os governantes deverão apresentar soluções para combater uma catástrofe climática global e impedir o aquecimento acima dos 2ºC, limite que os cientistas dizem ser o teto para evitar catástrofes climáticas irreversíveis.

As secas prolongadas ou chuvas de grande intensidade, são algumas das alterações climáticas percebidas no dia a dia e estão colocando em risco o futuro do planeta. Os efeitos dessas mudanças já são sentidos por diversas comunidades.

A elevação do nível do mar, por exemplo, ameaça comunidades costeiras, e pode, ainda, contaminar lençóis subterrâneos que abastecem grande parte das cidades litorâneas pelas águas salgadas. A República do Kiribati, arquipélago localizado na região da Polinésia, no Oceano Pacífico, já está ameaçada de desaparecer pela elevação do nível dos oceanos.


Redação com informações da Mobilização Mundial pelo Clima – 25/11/2015