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Sindicato participa do VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro

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Delegação do Sindicato dos Bancários no VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro

Foi realizado, nos dias 10 e 11 de novembro, em Porto Alegre, o VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região este representado no evendo – organizado pela Contraf-CUT - por dirigentes sindicais membros do Coletivo de Combate ao Racismo da entidade.

Os debates abordaram a conjuntura histórica das relações de trabalho e raciais no Brasil, a participação dos negros no mercado de trabalho, o empoderamento da mulher negra no trabalho e na vida, e as políticas de inclusão no mercado de trabalho, entre outros temas.

VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro (Foto: Seeb/SP)

Negros no sistema financeiro

Dados apresentados no fórum pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que a participação de negras e negros no sistema financeiro ainda está longe da representatividade que possuem na população geral (56,1%).

Em 2021, de um total de aproximadamente 450 mil trabalhadores e trabalhadoras bancários, 110 mil se declaravam negros.

Esta representação é menor quando analisados os cardos de liderança. Em 2021, pretos e pardos representavam 20,3% da totalidade das ocupações relacionadas aos cargos de liderança na categoria bancária, enquanto os brancos representavam 75,5%.

O espaço de jovens negros e negras na categoria bancária também é preocupante. A juventude com até 29 anos, em 2021, representava apenas 17,8% em sua totalidade. Dentre estes, apenas 31,6% eram negros e em maior número entre 18 e 24 anos.

“Temos muito que avançar não só na categoria bancária como nos demais setores da sociedade. Os bancos devem assumir a responsabilidade social por emprego, distribuição de renda, desenvolvimento social e ambiental. Não basta apenas contratar atores negros para suas propagandas sem manter em seus quadros representantes da parcela da sociedade à qual tentam atingir”, avalia Fernando Mattos, dirigente do Sindicato e membro do Coletivo de Combate ao Racismo da entidade.

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