São Paulo – O Programa de Participação nos Resultados (PPR), o assédio moral em agências e departamentos e as demissões injustificadas foram alguns dos temas discutidos por dirigentes sindicais de todo o país e que integram a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, que se reuniu nos dias 12 e 13 de dezembro em Curitiba, Paraná.
De acordo com a diretora do Sindicato e funcionária do HSBC Liliane Fiuza, integrante da COE, a avaliação dos representantes dos trabalhadores é unânime: será necessário um amplo e contundente processo de mobilização para forçar a direção da empresa a mudar de postura e tratar os empregados com o respeito que merecem.
“O banco está mudando sua sede na América Latina, da Cidade do México para São Paulo, e isso é um sinal de como nosso país é visto de forma estratégica pela alta cúpula da empresa. Mas, se é assim, por que a direção da empresa, aqui no Brasil, não trata seus funcionários com o respeito que merecem, mantendo e ampliando os postos de trabalho, acabando com o assédio moral e remunerando melhor todos os bancários?”, questiona a dirigente.
Liliane destaca ainda que ocorrerão protestos em todo o país e é importante que todos os bancários participem dessa luta. “É fundamental que os funcionários mostrem à instituição financeira que não estão satisfeitos com a forma como a empresa vem sendo conduzida e que é necessário implementar política que valorize os funcionários e melhore as condições de trabalho”, conclui.
Jair Rosa - 15/12/2011
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Trabalhadores debateram problemas que atingem funcionários de agências e concentrações em todo o país
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