São Paulo – O Sindicato procurou o diálogo, mas os problemas denunciados pelos trabalhadores do banco Cruzeiro do Sul continuam. Em reunião com a direção da instituição, há cerca de seis meses, dirigentes reivindicaram a correção de uma série de injustiças.
Uma delas atinge os funcionários que, apesar de executarem serviços de analistas, estão registrados como auxiliares ou assistentes. O banco negou, mas o relato dos bancários sobre o dia a dia de trabalho não deixa dúvidas de que eles realizam de fato funções de analista.
Outro problema é o excesso de jornada no setor de crédito, onde os funcionários chegam a cumprir 12 horas de trabalho. Os trabalhadores do banco reclamam ainda que são pressionados a gozar apenas 20 dias de férias.
Após essa reunião com o Cruzeiro do Sul, o único problema solucionado foi o de falta de espaço na área de crédito. O setor mudou para outro andar com ambiente mais adequado. Mas os outros pontos abordados na negociação persistem no banco.
Além disso, a empresa tomou recentemente outra medida arbitrária que descontenta os bancários: proibiu o uso dos celulares particulares nas dependências do banco. A medida foi anunciada por e-mail, no qual o Cruzeiro do Sul ameaça com punição os funcionários que forem flagrados usando o aparelho, sem determinar o tipo de punição.
O Sindicato vai mais uma vez procurar o banco e cobrar medidas efetivas.
Andréa Ponte Souza - 06/12/2011