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Sindicato questiona mudança de departamentos

Linha fina
Transferência de departamentos com CSO, CSI e CSA afeta cerca de 1.500 trabalhadores
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São Paulo – O Sindicato está questionando o Centro de Serviços de Logística sobre a mudança de local de trabalho de várias unidades como CSO, CSI e CSA para a região da Lapa, o que afetará número próximo de 1.500 trabalhadores. Até o momento, no entanto, o CSL –responsável pela locação e obras de imóveis do BB –, negou qualquer confirmação. Agora, parece haver certeza de que será lá mesmo a instalação e o Sindicato cobrou nova reunião para tratar do assunto com o CSL.

Uma das preocupações com o imóvel é a contaminanção do subsolo e águas subterrâneas por metais, solventes halogenados e PCVs, da época em que o imóvel abrigava as instalações industriais da Siemens. Segundo dados da Cetesb, há restrição para uso da água subterrânea, mas a utilização do solo e das edificações não tem restrição. Medidas de remediação como bombeamento e tratamento, remoção de solo/resíduo e barreira hidráulica estão previstas.Mas, caso o imóvel seja locado, a obra e os custos caberão ao locador? É uma questão6 que será levada para discussão com o CSL.

Outra preocupação dos funcionários é com a segurança da região e com o transporte. Por isso, os dirigentes sindicais Ernesto Izumi e Érico Brito, na sexta passada, foram investigar as condições de transporte e segurança próximos do prédio onde o Banco do Brasil devem instalar a nova concentração de funcionários. Trata-se de um centro comercial onde estão instaladas outras empresas. Localizado perto da Marginal Tietê, está próximo da estação Lapa da linha de trem Rubi, de onde partem ônibus fretados pelo condomínio e empresas que levam até 10 minutos para chegar ao endereço. A pé, leva-se aproximadamente 15 minutos, mas não há acessibilidade para cadeirantes e outras pessoas com deficiência. Da estação do metrô Jabaquara até a Lapa os dirigentes informam que levaram quase uma hora, após fazerem baldeação na Sé e na Barra Funda. O mesmo tempo levou da estação de metrô Tucuruvi até a Barra Funda.

“Nossa preocupação é garantir boas condições de trabalho e segurança. O banco tem de avaliar o impacto na vida dos trabalhadores. Vamos questionar os motivos da mudança e se realmente for confirmada, a empresa tem de garantir transporte farto e fácil e segurança para os funcionários. Vamos cobrar também que em caso de mudança e com a jornada de seis horas, sejam implantados dois turnos de trabalho. Ainda cobraremos a responsabilidade do CSL e da direção do banco que vem gastando com aluguel e instalações para depois serem abandonas, como foi o caso do Ipiranga e pode voltar a ocorrer com o CSI”, diz o dirigente Érico Brito.


Redação - 3/12/2012

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