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CUT lamenta morte de Nelson Mandela

Linha fina
Central afirma que o mundo está de luto pela morte de um grande líder sul-africano
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São Paulo - A CUT (Central Única dos Trabalhadores) emitiu nota lamentando a morte do ex-presidente sul-afriano Nelson Mandela, aos 95 anos, na quinta-feira 5.

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Preso por 27 anos por lutar por democracia e liberdade, igualdade de direitos e pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul – o Apartheid – que vigorou no país de 1948 a 1993, Mandela sempre resistiu e não trazia consigo qualquer ódio ou rancor, apenas o ideal de uma sociedade livre e democrática, onde todas as pessoas pudessem viver juntas, em harmonia, com oportunidades iguais.

Sua dedicação de uma vida inteira à luta é exemplo e símbolo para o mundo. Seu legado estará sempre vivo, revigorando dia a dia nossa luta incansável por justiça, por um mundo melhor, onde as pessoas possam viver com dignidade por serem iguais.

A resistência e luta de Nelson Mandela levou o povo negro a resgatar sua dignidade e a não baixar a cabeça para a opressão.  Da mesma forma que a eleição de um operário presidente resgatou a relação do Brasil com sua gente, a ascensão de Mandela ao poder, em 1994, representou a reaproximação de uma África do Sul livre com seu povo.

Ainda existem opressores e oprimidos, discriminação racial e intolerâncias sociais em todo o mundo.  Mas o legado de Mandela nos da força para continuarmos a luta contra as desigualdades, em defesa de uma sociedade justa, com liberdade e democracia.

Nelson Madiba Mandela, com sua resistência e determinação em defesa de um mundo melhor, sintetiza os valores mais preciosos que um ser humano é capaz de ter.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela)

Mandela: presente!
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
 

Redação - 6/12/2013
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