São Paulo - A CUT São Paulo assume como bandeira para o próximo período a construção de um Plebiscito Popular pela defesa de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Essa proposta, entre outras questões, aponta para uma democracia participativa e para o financiamento público de campanha como as principais urgências.
A representação no parlamento será também uma das defesas da Central. Dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostram que há uma distorção no sistema eleitoral: dos 594 parlamentares eleitos, apenas 91 são da bancada sindical, o que significa que poucos são os que falam pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras no país.
A consulta popular ocorrerá entre os dias 1º e 7 de setembro de 2014 e uma única pergunta será feita à população: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o sistema político?”.
Nesta luta participam também diferentes movimentos sociais. Em São Paulo, o Comitê Estadual do Plebiscito Popular foi criado no dia 30 de novembro de 2013. Até março de 2014, outros comitês serão formados por regiões e cidades do interior e litoral.
A CUT orienta a todos os ramos e sindicatos a participarem das ações, desde o início do ano de 2014, que deem visibilidade ao tema da reforma estrutural do sistema político no país.
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Vanessa Ramos e Flaviana Serafim, CUT São Paulo - 19/12/13
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Movimentos sociais também farão luta por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político
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