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São Paulo – Em reunião com o movimento sindical, o HSBC se comprometeu a agendar nova apresentação sobre o Programa Próprio de Resultados (PPR), mas não marcou nenhuma data. De acordo com o diretor da Fetec-CUT/SP Luciano Ramos, os dirigentes esperam que o novo programa respeite as vendas responsáveis, o fim das metas abusivas e que não haja interferência de forma negativa na PLR da categoria. A apresentação ocorreu nesta sexta-feira 6.
“O movimento sindical acompanhou a explanação do banco ressaltando que não queremos apenas ouvir, mas interferir nesse processo. Queremos negociação para aí sim podermos dizer se o PPR é bom ou ruim”, afirma Luciano, acrescentando que nenhum programa dará certo se a falta de funcionários nas agências e departamentos não for suprida.
“O HSBC também não conseguirá melhores resultados se não implantar outras medidas, como a devida manutenção de equipamentos, além da garantia de ambientes de trabalho onde os bancários possam exercer suas funções de maneira digna e saudável”, completou Luciano, referindo-se a problemas como aparelhos de ar-condicionado quebrados durante semanas.
Ação judicial – O Sindicato está movendo uma ação coletiva na Justiça do Trabalho contra o PPR do HSBC. A entidade argumenta que o programa não tem validade jurídica porque foi instituído sem qualquer atuação do Sindicato, desrespeitando assim a Lei da PLR (Lei 10.101/2000) que determina a obrigatoriedade dessa participação.
> Sindicato entra com ação contra PPR do HSBC
A ação pede a devolução do valor de PPR que foi descontado na PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, desde o exercício de 2007. Solicita ainda que, já que não tem validade jurídica como participação nos lucros, seja integrado aos salários dos bancários.
Subterfúgio – De acordo com Luciano Ramos, além de descontar o PPR da PLR, o HSBC ainda camufla seu lucro com despesas de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) muito superiores ao que seria necessário diante do seu nível de inadimplência, que está na média do mercado.
Rodolfo Wrolli - 6/12/2013
“O movimento sindical acompanhou a explanação do banco ressaltando que não queremos apenas ouvir, mas interferir nesse processo. Queremos negociação para aí sim podermos dizer se o PPR é bom ou ruim”, afirma Luciano, acrescentando que nenhum programa dará certo se a falta de funcionários nas agências e departamentos não for suprida.
“O HSBC também não conseguirá melhores resultados se não implantar outras medidas, como a devida manutenção de equipamentos, além da garantia de ambientes de trabalho onde os bancários possam exercer suas funções de maneira digna e saudável”, completou Luciano, referindo-se a problemas como aparelhos de ar-condicionado quebrados durante semanas.
Ação judicial – O Sindicato está movendo uma ação coletiva na Justiça do Trabalho contra o PPR do HSBC. A entidade argumenta que o programa não tem validade jurídica porque foi instituído sem qualquer atuação do Sindicato, desrespeitando assim a Lei da PLR (Lei 10.101/2000) que determina a obrigatoriedade dessa participação.
> Sindicato entra com ação contra PPR do HSBC
A ação pede a devolução do valor de PPR que foi descontado na PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, desde o exercício de 2007. Solicita ainda que, já que não tem validade jurídica como participação nos lucros, seja integrado aos salários dos bancários.
Subterfúgio – De acordo com Luciano Ramos, além de descontar o PPR da PLR, o HSBC ainda camufla seu lucro com despesas de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) muito superiores ao que seria necessário diante do seu nível de inadimplência, que está na média do mercado.
Rodolfo Wrolli - 6/12/2013
