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Vagner Freitas dedica Medalha Tiradentes à CUT

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Presidente da Central foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por sua contribuição à luta da classe trabalhadora
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Rio de Janeiro – Em cerimônia que reuniu um grande número de ativistas e dirigentes sindicais do estado do Rio de Janeiro, o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, recebeu a Medalha Tiradentes, maior comenda do Legislativo fluminense, por iniciativa do deputado estadual Gilberto Palmares, do Partido dos Trabalhadores.

Discursaram durante o evento, além do anfitrião, deputado Gilberto, o presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, o secretário de Economia Solidária da prefeitura do Rio, Vinícius Assumpção, o coordenador-geral do Sinttel-Rio, Luis Antônio, a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, o presidente da OAB-RJ, Luis Felipe Santa Cruz, e o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar. Waldemar, do Sintergia, falou em nome dos aposentados.

Todas as falas enfatizaram a justiça da homenagem a Vagner Freitas, por sua trajetória, marcada pelo compromisso com a organização e o avanço das lutas da classe trabalhadora. Também foi sublinhada sua defesa intransigente da democracia e do projeto de sociedade dos trabalhadores.

Antes de receber a Medalha Tiradentes, Vagner Freitas falou da sua emoção por ser agraciado pelo parlamento do Rio, estado com o qual tem grandes afinidades. Elogiou a irreverência do carioca, sua cultura, sua alegria e sua postura de vanguarda, politizada e questionadora. “Não houve nenhuma luta importante para a classe trabalhadora e para o Brasil que não tivesse a participação fundamental do Rio de Janeiro”, lembrou Vagner. Para ele, a homenagem recebida é, principalmente, uma deferência à Central Única dos Trabalhadores e a toda classe trabalhadora brasileira.

Ele denunciou a farsa do julgamento do “mensalão”, apontando seu caráter político e de exceção. “Como a elite não consegue derrotar o nosso projeto político no voto, resolveu apelar para o tapetão. Estamos reagindo contra isso até por uma questão de autodefesa. A decisão do STF põe em risco os trabalhadores e todos os brasileiros e brasileiras humildes, já que condena a partir de deduções e ilações”, alertou, acrescentando que o tratamento dispensado a José Genoíno afronta principalmente os direitos humanos.

“Além de preso em precárias condições de saúde, Genoíno está proibido de falar, está amordaçado. Portanto, ele é um preso político.” E avisou: “Não temos medo de ditadura. Se insistirem com a intolerância e a ditadura, terão um militante da CUT em cada esquina lutando por democracia”.

O presidente da CUT pregou também a necessidade de uma reforma política no país, com o financiamento público de campanha, para que o filho da classe trabalhadora possa concorrer a cargo eletivo em condições de igualdade com a elite, e de uma reforma tributária, para que os ricos, paguem impostos, pois hoje os assalariados são os mais tributados no Brasil.


Redação com informações da CUT/RJ - 13/12/13

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