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São Paulo – A presidenta reeleita Dilma Rousseff dedicou boa parte de seu discurso de diplomação, na noite da quinta-feira 18, para comentar diretamente o escândalo da Petrobras e defendeu energicamente a importância da empresa para o país. Afirmou que é fundamental a apuração rigorosa e a punição de casos de corrupção que envolve “alguns funcionários” da empresa, sem que se perca de vista que a companhia é “ícone de eficiência, brasilidade e superação” e base de uma "energia renovadora" para o futuro do Brasil.
Dilma prometeu que o governo empreenderá, a partir dos episódios investigados pela Operação Lava Jato, “a mais eficiente estrutura de governança e controle que uma empresa estatal já teve no Brasil para que fatos como esse não se repitam". E não deixou de criticar indiretamente setores da imprensa e da oposição, associando as “tentativas de desprestigiarem o capital nacional” a momentos da história em que forças políticas se opuseram a interesses nacionais: “Temos de fechar as portas para a corrupção, não para o progresso e para o emprego”. Ela mencionou mais de uma vez a preocupação com a preservação dos empregos e do crescimento sustentável como alicerces de sua política econômica e disse “reservar para o discurso de posse o detalhamento das medidas que serão tomadas para o crescimento com progresso social”.
A diplomada registrou que a corrupção não é um problema contemporâneo do país e assinalou que, como as injustiças sociais, é herança e secular. “Estamos purgando hoje males que carregamos há séculos; assim como a mancha cruel da escravidão ainda deixa traços profundos na desigualdade social, o sistema patrimonialista de poder, que atravessou séculos e séculos da nossa história, nos deixa uma herança nefasta, cujo traço mais marcante é, ainda, a não dissolução plena de laços nocivos entre o que é público e o que é privado. Mas essa herança histórica não pode mais servir de álibi para ninguém e para nada. Chegou a hora de o Brasil dar um basta a esse crime que ainda teima em corroer as nossas entranhas. É preciso arrancar os últimos traços dessa herança nefasta e lançá-los no lixo da história”.
O discurso reiterou que o combate à corrupção passa pela reforma do sistema político. “Não vai ser o emocionalismo e tampouco a caça as bruxas que irão fazer isso. Muito menos a complacência, a ingenuidade e o conformismo. Chegou a hora de firmarmos um grande pacto nacional contra a corrupção, envolvendo todos os setores da sociedade e todas as esferas de governo. Esse pacto vai desaguar na grande reforma política que o Brasil precisa promover a partir do próximo ano.”
> Ouça a íntegra do discurso de diplomação da presidenta Dilma Rousse
Rede Brasil Atual – 19/12/2014
Dilma prometeu que o governo empreenderá, a partir dos episódios investigados pela Operação Lava Jato, “a mais eficiente estrutura de governança e controle que uma empresa estatal já teve no Brasil para que fatos como esse não se repitam". E não deixou de criticar indiretamente setores da imprensa e da oposição, associando as “tentativas de desprestigiarem o capital nacional” a momentos da história em que forças políticas se opuseram a interesses nacionais: “Temos de fechar as portas para a corrupção, não para o progresso e para o emprego”. Ela mencionou mais de uma vez a preocupação com a preservação dos empregos e do crescimento sustentável como alicerces de sua política econômica e disse “reservar para o discurso de posse o detalhamento das medidas que serão tomadas para o crescimento com progresso social”.
A diplomada registrou que a corrupção não é um problema contemporâneo do país e assinalou que, como as injustiças sociais, é herança e secular. “Estamos purgando hoje males que carregamos há séculos; assim como a mancha cruel da escravidão ainda deixa traços profundos na desigualdade social, o sistema patrimonialista de poder, que atravessou séculos e séculos da nossa história, nos deixa uma herança nefasta, cujo traço mais marcante é, ainda, a não dissolução plena de laços nocivos entre o que é público e o que é privado. Mas essa herança histórica não pode mais servir de álibi para ninguém e para nada. Chegou a hora de o Brasil dar um basta a esse crime que ainda teima em corroer as nossas entranhas. É preciso arrancar os últimos traços dessa herança nefasta e lançá-los no lixo da história”.
O discurso reiterou que o combate à corrupção passa pela reforma do sistema político. “Não vai ser o emocionalismo e tampouco a caça as bruxas que irão fazer isso. Muito menos a complacência, a ingenuidade e o conformismo. Chegou a hora de firmarmos um grande pacto nacional contra a corrupção, envolvendo todos os setores da sociedade e todas as esferas de governo. Esse pacto vai desaguar na grande reforma política que o Brasil precisa promover a partir do próximo ano.”
> Ouça a íntegra do discurso de diplomação da presidenta Dilma Rousse
Rede Brasil Atual – 19/12/2014