Imagem Destaque
São Paulo – O Sindicato tem apurado junto às trabalhadoras da BV Financeira a prática da empresa de buscar a demissão de trabalhadoras que retornam de licença-maternidade. De acordo com os relatos, na volta ao trabalho elas são pressionadas pela instituição a aceitar um acordo de demissão, que prevê indenização.
Para isso, a BV Financeira comunica que, após encerrada a estabilidade de dois meses após o fim da licença-maternidade – prevista na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) –, elas serão demitidas de qualquer forma devido a uma suposta reestruturação de áreas.
“A BV Financeira afirma que são as trabalhadoras que optam pela demissão e a indenização corresponde aos meses que ainda possuem de estabilidade. Mas, de acordo com relatos apurados pelo Sindicato, esse processo se dá através de coação por parte da empresa, que deixa claro para as funcionárias que elas serão demitidas depois de encerrada a estabilidade. Não concordamos com essa prática e vamos cobrar seu fim”, enfatiza a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva.
Outra irregularidade constatada nessas demissões é o fato de a financeira exigir que as trabalhadoras assinem um documento no qual declaram que o desligamento foi por sua solicitação e que o mesmo foi transacionado e possui a anuência do Sindicato.
“O que o Sindicato faz, nesses casos, é orientar as trabalhadoras sobre os seus direitos, deixando claro que a estabilidade é garantida por lei e deve ser respeitada pelo empregador. A BV Financeira está fazendo com que essas funcionárias assinem um documento que falta com a verdade”, esclarece Ivone.
Felipe Rousselet – 3/12/2015
Para isso, a BV Financeira comunica que, após encerrada a estabilidade de dois meses após o fim da licença-maternidade – prevista na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) –, elas serão demitidas de qualquer forma devido a uma suposta reestruturação de áreas.
“A BV Financeira afirma que são as trabalhadoras que optam pela demissão e a indenização corresponde aos meses que ainda possuem de estabilidade. Mas, de acordo com relatos apurados pelo Sindicato, esse processo se dá através de coação por parte da empresa, que deixa claro para as funcionárias que elas serão demitidas depois de encerrada a estabilidade. Não concordamos com essa prática e vamos cobrar seu fim”, enfatiza a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva.
Outra irregularidade constatada nessas demissões é o fato de a financeira exigir que as trabalhadoras assinem um documento no qual declaram que o desligamento foi por sua solicitação e que o mesmo foi transacionado e possui a anuência do Sindicato.
“O que o Sindicato faz, nesses casos, é orientar as trabalhadoras sobre os seus direitos, deixando claro que a estabilidade é garantida por lei e deve ser respeitada pelo empregador. A BV Financeira está fazendo com que essas funcionárias assinem um documento que falta com a verdade”, esclarece Ivone.
Felipe Rousselet – 3/12/2015
