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O que está em jogo com a reforma da Previdência?

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No MB com a Presidenta, especialistas destacam importância da Previdência Social para o país e para os trabalhadores. É terça 5, às 16h, ao vivo pelo site e redes sociais do Sindicato
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São Paulo – Após a reforma trabalhista, o governo Temer ensaia outro ataque aos direitos dos brasileiros, desta vez nas aposentadorias. As mudanças propostas incluem aumento da idade mínima, ampliação do tempo de contribuição e redução dos valores dos benefícios. Na prática: trabalhar mais, ganhar menos e ainda correr o risco de nunca se aposentar.

A Previdência Social tem sido uma das principais responsáveis pela distribuição de renda e inclusão social no país. Mexe com a vida de todos os brasileiros, trabalhadores do campo e da cidade, traz impactos na arrecadação de impostos do governo e tem grande reflexo na economia dos municípios. São quase R$ 500 bilhões em benefícios por ano. Por isso, para informar o que está em jogo com a reforma da Previdência proposta por Temer, o próximo Momento Bancário com a Presidenta, na terça-feira 5, recebe um time de especialistas. A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, conta com as participações de Denise Lobato, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Celso Napolitano, presidente do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e Gustavo Cavarzan, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O programa de webtv vai ao ar 16h, ao vivo, pelo site e redes sociais.

Assista e participe  Você já pode mandar perguntas e comentários para [email protected]r, via Twitter usando #MBemDebate ou ainda pelo YouTube e Facebook.

Derrotas do Governo – Na última semana, o governo sofreu duas derrotas. A Justiça determinou a suspensão da veiculação da propaganda oficial sobre a reforma da Previdência, porque considerou como "desinformação" o argumento usado na peça de que, com a reforma, haverá mais recursos para o governo investir em outras áreas. E ainda, sem votos suficientes para aprovar a medida, Temer e seus aliados no Congresso decidiram adiar a votação da proposta na Câmara dos Deputados, prevista para ocorrer em 6 de dezembro.

Diante do recuo do governo, a CUT e as demais centrais sindicais decidiram pela suspensão da greve nacional no dia 5, mas orientam manter a pressão contra a aprovação da reforma da Previdência, medida rejeitada por 85% dos brasileiros.

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