A Fenae e as Apcefs estão realizando uma pesquisa entre os empregados da ativa e aposentados para avaliar os serviços do Saúde Caixa, principalmente os relacionados à cobertura da rede credenciada e à qualidade dos canais de atendimento aos usuários do plano.
“É muito importante que o maior número de empregadas e empregados participem, para que a pesquisa reflita com a maior precisão possível os problemas e as demandas dos usuários. Desta forma será possível apontar com rigor as falhas do plano e cobrar melhorias da direção do banco”, afirma Tamara Siqueira, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região pela Caixa Econômica Federal.
O Acordo Coletivo de Trabalho vigente, ratificado pela direção da Caixa e pelos representantes dos empregados, determina que a empresa realize anualmente uma pesquisa de satisfação dos usuários, que deveria identificar problemas e subsidiar ações a fim de buscar o aperfeiçoamento do plano.
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A última pesquisa efetuada pela matriz do banco, contudo, teve um alcance limitado. Somente 11.331 titulares foram chamados a participar, e apenas 1.809 formulários foram respondidos.
Atualmente, o Saúde Caixa possui quase 140 mil titulares (entre empregados da ativa e aposentados) e conta com aproximadamente 290 mil usuários (incluindo os dependentes inscritos).
Além disso, a pesquisa aplicada pela Caixa não tinha caráter científico, e os representantes do banco (que a classificaram como uma mera consulta), afirmaram a impossibilidade de segmentar as informações por recortes e regiões, devido à falta de tratamento estatístico adequado.
“Por este motivo, os representantes dos trabalhadores decidiram aplicar uma outra pesquisa, mais ampla e de forma que os dados possam ser mais bem aproveitados”, explica o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
“A forma como a direção da Caixa aplicou a pesquisa de satisfação não permite que os resultados reflitam a real experiência que nós temos ao utilizar nosso plano e tampouco servem para identificarmos problemas e estudar ações para promover sua melhoria. Assim, pedimos para que todos respondam e divulguem esta pesquisa e, assim, possamos ter ferramentas para buscar uma rede credenciada mais ampla, que atenda os empregados de todas as regiões, e um atendimento mais humano, que ouça as necessidades dos usuários e busque resolver as situações”, relatou o diretor-presidente da Apcef/SP.