Após cobrança do Sindicato dos Bancários de São Paulo, o Banco do Brasil apresentou soluções para problemas estruturais em um prédio da instituição financeira onde trabalham 80 funcionários lotados em dois escritórios exclusivos e uma agência varejo.
Defeitos no sistema central de ar-condicionado, elevador quebrado e focos de mosquito são os problemas encontrados no local situado no bairro de Santo Amaro e denunciados pelos funcionários ao Sindicato.
O banco se comprometeu a manter no local uma equipe permanente de manutenção, que deve iniciar os trabalhos entre a primeira e a segunda semana de janeiro.
A equipe deverá cuidar da manutenção dos elevadores e dos equipamentos de ar-condicionado, o que inclui cuidados preventivos com relação a eventuais focos de dengue, uma vez que o sistema de drenagem do sistema de climatização será de responsabilidade dessa equipe.
Com relação ao elevador sem operação, foi apresentado prazo de 20 dias para a troca de um cabo quebrado que impede o funcionamento do equipamento de transporte. O Sindicato pediu a antecipação deste prazo.
Sobre o foco de mosquitos, o banco respondeu que o problema foi identificado em uma cisterna no segundo subsolo. Ainda de acordo com a empresa, a estrutura foi desinfetada e “acionado um cabo para correção da tampa da cisterna”. Nas últimas semanas já foram identificados dois casos confirmados de dengue e um suspeito entre os bancários do local.
Na tarde desta terça-feira 23, funcionários denunciaram ao Sindicato que a cisterna e a área onde a estrutura está situada seguem com infestação de insetos e até mesmo com incidência de ratos. O Sindicato já entrou em contato com o banco para alertar sobre a situação e aguarda resposta. O texto será atualizado quando houver retorno.
Soluções ainda são paliativas
As soluções apresentadas pela empresa são paliativas. Isto porque, segundo o banco, os imóveis de sua propriedade são todos vinculados a fundos imobiliários. Ainda de acordo com a empresa, já foi solicitada a reforma geral do local, o que inclui a toca do sistema de ar-condicionado e dos elevadores, e a realização de outros serviços.
Mas as obras não têm prazo para começar, uma vez que dependem de questões burocráticas, como autorizações dos administradores, pelo fato de o prédio pertencer a um fundo imobiliário.
“Desde que tivemos conhecimento dos problemas, solicitamos ao Banco do Brasil que os colegas fossem liberados para trabalhar em casa. Mas precisamos de uma solução definitiva para todos esses transtornos, até porque muitos bancários permanecem trabalhando no local, e porque há previsão de um terceiro escritório exclusivo ser abrigado no prédio, o que ainda não ocorreu justamente por conta dessas situações estruturais” afirma Antônio Netto, diretor do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.
“Seguiremos acompanhando e cobrando para que as soluções definitivas sejam implantadas o mais rapidamente possível, e é importante que os trabalhadores continuem denunciando ao Sindicato [veja canais abaixo] qualquer problema no local de trabalho, para que possamos cobrar solução do banco”, orienta o dirigente.
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