Após anos de muita luta e reivindicações junto ao Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários de São Paulo conquistou a transferência de 2,3 mil funcionários lotados no Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp) para um prédio situado na rua da Consolação, no centro de São Paulo.
A transferência envolve a Central de Negócios e Operações (Cenop), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Plataforma de Soluções em Valores (CSV).
O Cenesp fica em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. O local é considerado isolado e de difícil acesso. A mudança para uma área mais acessível era uma reivindicação dos funcionários desde que foram transferidos para o Cenesp, em 2019.
“É uma conquista da luta do movimento sindical iniciada a partir de uma reivindicação feita há anos. É também uma demonstração clara de que mesmo diante de problemas, há uma diferença de olhar da atual gestão do BB para com os trabalhadores. Houve de fato uma preocupação com as reivindicações daqueles funcionários, que avaliam muito positivamente a mudança”, destaca Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).
O Banco do Brasil havia iniciado ainda em 2023 a transferência do pessoal lotado no Cenesp para outros locais mais próximos das suas residências.
Os escritórios exclusivos já tinham sido transferidos e agora foi a vez de todos os prefixos do Cenop em São Paulo, que ficarão reunidos no prédio situado na Consolação, onde há muitas opções de transporte público, restaurantes e comércio.
A transferência está sendo realizada em etapas, e a previsão é que seja concluída até o fim de janeiro.
O evento oficial de lançamento do novo centro administrativo do Banco do Brasil foi realizado nesta terça-feira 16, com a presença da vice-presidente corporativa da empresa, Ana Cristina Rosa Garcia, de membros da Gestão de Pessoas (Gepes) e do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“Nós avaliamos positivamente a mudança e seguiremos acompanhando os trabalhadores no novo local. Mas, para isto, é fundamental que o Sindicato continue tendo acesso aos funcionários que foram transferidos”, enfatiza Leonardo Imbiriba, dirigente sindical e bancários do Banco do Brasil.