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Ferramentas da Diversidade

Filmes para pensar a diversidade: racismo

Linha fina
O Sindicato selecionou uma lista de filmes que debatem a questão do racismo no Brasil e no mundo. Assista, reflita, responda o 3º Censo da Diversidade e torne-se um Agente da Diversidade
Imagem Destaque
Arte: Linton Publio

O cinema é uma arte que sempre provocou importantes debates e refletiu grandes transformações da sociedade. O Sindicato selecionou uma série de filmes que nos ajuda a pensar a diversidade. Nesta matéria abordamos a questão do racismo.

Convidamos você a assistir e tornar-se um Agente da Diversidade, que nada mais é que um bancário ou bancária que lute por um ambiente de trabalho e por uma sociedade mais justos e com mais igualdade para todos.

> Glossário Tim tim por tim tim da diversidade
Filmes para pensar a diversidade: machismo
> Filmes para pensar a diversidade: sexual e de gênero
> Filmes para pensar a diversidade: Pessoas com Deficiência

Censo da Diversidade

Bancárias e bancários já podem responder ao questionário do 3º Censo da Diversidade, que está disponível no site da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O Censo vai traçar um perfil da categoria bancária por gênero, raça, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência). Os dados servirão para analisar o grau de inclusão nos bancos e, a partir daí, propor políticas de promoção da igualdade de oportunidades no setor bancário.

Clique aqui para responder o questionário do III Censo da Diversidade e colabore para a construção de um setor mais justo, diverso e igualitário para todos.

Contraf pede prorrogação de prazo do Censo da Diversidade

Confira abaixo a lista de filmes que debatem a questão do racismo

A outra história americana

O filme de Tony Kaye, de 1998, conta a história de Derek, um jovem neo nazista que é preso após matar um homem negro. Ao sair da prisão, suas ideias mudaram, e ele precisa impedir que seu irmão mais novo percorra o mesmo caminho. A obra mostra como o ódio racial acaba com a vida (tanto de agressores como de agredidos).

Quanto vale ou é por quilo?

O filme é uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII, um capitão-do-mato captura uma escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

Django Livre

Depois de revirar a história do nazismo em “Bastardos Inglórios”, Quentin Tarantino mergulhou na escravidão americana e saiu dali com uma proposta igualmente provocativa: a de um escravo que é comprado e liberto por um branco, para se tornar seu parceiro na caça pela cabeça de donos de escravos (e de quaisquer outros homens que valham uma boa recompensa). Django ainda toma para si a missão de libertar a esposa do mais cruel dos fazendeiros, fazendo-se passar por um olheiro de escravos lutadores.

12 anos de escravidão

O filme se passa em 1841 e conta a história de Solomon Northup, que é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford e Edwin Epps, que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.

Crash – No Limite

Jean Cabot é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.

Quase Deuses

Após perder o emprego de marceneiro e todas as suas economias durante a Grande Depressão, jovem é contratado como faxineiro por um hospital. Nesse ambiente, um médico descobre sua enorme inteligência e ambos passam a trabalhar juntos. Porém, suas conquistas são minimizadas, pois ele, além de não ser médico, era negro.

Branco sai, preto fica

Tiros em um baile black na periferia de Brasília ferem dois homens. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.

Ó Paí Ó

O filme já seria uma boa crônica sobre os problemas raciais no Brasil apenas pela cena em que Lázaro Ramos discute sobre ser negro com Wagner Moura. Mas além disso, “Ó Paí Ó” mostra várias questões econômicas de moradores da periferia de Salvador e apresenta uma visão mais sóbria sobre símbolos e figuras da capital baiana, como pessoas religiosas e até mesmo o carnaval.

Selma – Uma Luta Pela Igualdade

Narra a história real da marcha de Martin Luther King pelos direitos civis dos negros em 1965. Sem poupar nenhuma figura história e com ótimas atuações, o longa conta a história das marchas que partiram da cidade de Selma, no interior do Alabama, até Montgomery, capital do estado. Os atos pacifistas mobilizaram os EUA e foram liderados por Luther King, num trabalho impecável do ator David Oyelowo.

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