São Paulo – Imagine acordar todos os dias sem saber onde vai trabalhar. Pode ser na zona norte um dia, no outro extremo num bairro da região sul em outro. Enfim, viver sem destino e sem poder planejar sua rotina é o que acontece com vários bancários no Itaú.
Qualificados pelo banco em sua ficha cadastral como profissionais em “uso”, esses trabalhadores sofrem, ainda, com perdas financeiras graves, já que não conseguem pontuação no Agir (programa de remuneração do banco) e ainda são obrigados a arcar com o combustível que gastam para percorrer a cidade até chegar à unidade onde devem trabalhar.
“Já procuramos o banco, mas ainda não tivemos retorno”, afirma o diretor executivo do Sindicato, Carlos Damarindo, o Carlão. “Bancários de PAB também viveram essa situação, o Sindicato interveio e conseguiu resolver o problema. Agora estamos recebendo denúncias de outros trabalhadores que enfrentam essa rotina caótica e desrespeitosa. Isso só acontece porque o banco tem poucos funcionários e precisa contratar mais em vez de deixar os trabalhadores sem destino. Não vamos aceitar e o Itaú já está avisado disso.”
Cláudia Motta - 11/1/2013
