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População é parte da solução, diz Haddad

Linha fina
Prefeito reassumiu compromisso com metas, transparência e diálogo com a sociedade
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São Paulo - Durante o lançamento do IRBEM – Indicadores de Referência de Bem-Estar do Município, pesquisa que mede o nível de satisfação dos moradores da cidade São Paulo, o prefeito Fernando Haddad reafirmou seu engajamento com o cumprimento de metas para a cidade, um compromisso assumido por ele desde a campanha eleitoral (leia Qualidade de vida: Em 2012, insatisfação com a cidade de SP é maior dos últimos 4 anos).

> Insatisfação com São Paulo é maior em 4 anos
> Vídeo: Fernando Haddad e os desafios em sua gestão na Prefeitura

“Compartilhamos da ideia de que não há como fazer um planejamento moderno sem discutir metas com a sociedade, consignadas em lei, e acompanhá-las, prestando contas e informações. Pretendo anualmente fazer uma discussão sobre estas metas, independente do seu andamento”, disse, afirmando que sua equipe tem trabalhado para identificar os gargalos que possam prejudicar o cumprimento dos objetivos.

“Uma das inovações que trouxemos foi  um plano de governo já com metas antes das eleições. O plano que vai para a Câmara Municipal tem coerência com o que foi apresentado durante a campanha”, destacou.

Para garantir que as metas sejam alcançadas, Haddad explicou que não será possível contar somente com recursos, destacando a importância das parcerias com o governo federal, com a comunidade e as parcerias público-privadas como estratégias, além da revisão do contrato da dívida.

Atualmente, o investimento per capita da cidade de São Paulo é a metade do Rio de Janeiro.  “Temos o quinto ou sexto maior orçamento do país, mas dividindo pelo número de habitantes, o custo da máquina municipal – e não estamos aqui falando de salário de servidor, mas de contratos bilionários com prestadoras de serviços –   hoje não dá espaço para investimentos”, lamentou. “Ser prefeito de São Paulo deveria estar na lista de esportes radicais, porque não há nada mais radical”, brincou.

Haddad se comprometeu, ainda, a ter transparência, diálogo e comunicação com a sociedade. “A única chance de daqui quatro anos celebrarmos muitas conquistas é estarmos juntos,  sentados à mesa para dizer o que está acontecendo e o que está emperrando e eu não vou negar informação nesse sentido”.

E ressaltou: “A sociedade precisa saber o que está acontecendo para participar da solução. E se você está bem intencionado, não há porque não discutir com a sociedade. A população é parte da solução, não do problema”, finalizou.


Flaviana Serafim, da CUT/SP - 18/1/2013

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