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Danilo Motta, Spbancários
18/01/2016
São Paulo – Dirigentes do Sindicato percorreram agências do Banco do Brasil no Centro da capital, na quarta-feira 18, para conversar com funcionários sobre a importância da mobilização contra o desmonte do banco público e tirar dúvidas sobre a reestruturação.
> Assista à reportagem da TVB
Da mesma forma que em protestos anteriores, em outras regiões da cidade, os dirigentes sindicais alertaram sobre os prejuízos ao funcionalismo provocados pela realocação de bancários e fechamento de agências.
> Contra o desmonte do BB, a luta não para
> Trabalhadores param em defesa do BB
> Desmonte do BB prejudica população
João Fukunaga, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, explicou em reunião com bancários do Complexo São João, na Rua São Bento, que o Sindicato vem acompanhando de perto caso a caso, mas ressaltou a importância da luta coletiva. “Nós temos uma preocupação séria de resolver o problema individual das pessoas que estão perdendo cargos, mas também temos que resolver no coletivo, para não ficarmos apenas tapando buracos.”
O enxugamento do quadro de funcionários foi uma das principais preocupações entre os trabalhadores da concentração. Um deles afirmou estar reticente quanto à forma como a reestruturação vem sendo feita. “Eu não vejo com bons olhos a redução do quadro de funcionários como meio para mostrar números. Nem esse modelo, com um plano agressivo para comparar o Banco do Brasil com bancos de mercado. O BB tem um papel totalmente diferente, não pode querer se igualar em números a empresas privadas”, argumentou.
Durante os protestos, representantes do Sindicato também conversaram com transeuntes para explicar a importância do banco público para a sociedade. João Fukunaga citou, por exemplo, o crédito agrícola, que retém os juros para empréstimos para produtores rurais.
“Se entra o banco privado, ele não vai cobrar as mesmas taxas que o BB. O credito ofertado por outras instituições terá taxa de juros muito maior e, com certeza, o produtor rural vai repassar esse custo para o consumidor. Então o papel do banco público é também voltado para o desenvolvimento social, o controle social da economia, principalmente na questão das taxas de juros”, lembrou o dirigente.
Leia mais
> Desmonte do BB também pode afetar a Cassi e a Previ
> Bancários cobram garantias durante reestruturação
> Caixa e BB são eficientes e suficientes
18/01/2016

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João Fukunaga, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, explicou em reunião com bancários do Complexo São João, na Rua São Bento, que o Sindicato vem acompanhando de perto caso a caso, mas ressaltou a importância da luta coletiva. “Nós temos uma preocupação séria de resolver o problema individual das pessoas que estão perdendo cargos, mas também temos que resolver no coletivo, para não ficarmos apenas tapando buracos.”

Durante os protestos, representantes do Sindicato também conversaram com transeuntes para explicar a importância do banco público para a sociedade. João Fukunaga citou, por exemplo, o crédito agrícola, que retém os juros para empréstimos para produtores rurais.
“Se entra o banco privado, ele não vai cobrar as mesmas taxas que o BB. O credito ofertado por outras instituições terá taxa de juros muito maior e, com certeza, o produtor rural vai repassar esse custo para o consumidor. Então o papel do banco público é também voltado para o desenvolvimento social, o controle social da economia, principalmente na questão das taxas de juros”, lembrou o dirigente.
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