São Paulo – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para o dia 19 de fevereiro a votação da proposta de reforma da Previdência, que aumenta prazos e diminui benefícios relativos à aposentadoria. Entretanto, para Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), as chances da votação ser novamente adiada são grandes.
“No retrato do momento, o governo não tem voto suficiente para aprovar essa matéria no Congresso. As chances são grandes de não se aprovar. A votação não será feita, e o governo só vai submeter ao voto com a garantia de aprovar”, projeta Queiroz.
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Mesmo com o histórico de adiamentos, as centrais sindicais debatem e se preparam para uma greve geral na data prevista para votação. Segundo declaração de Queiroz ao Brasil de Fato, a mobilização das entidades de trabalhadores, aliada a outros fatores, torna “muito provável” que o governo seja mal-sucedido em sua agenda para a Previdência.
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O diretor do Diap afirma, ainda, que votações polêmicas conduzidas pelo Planalto ampliaram a impopularidade dos congressistas junto à população, o que os leva a resistir à chamada Reforma da Previdência. Entre tais votações, destacou as denúncias contra Temer, a reforma trabalhista, alterações nas regras do pré-sal e a emenda constitucional que limita investimentos públicos.
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